Já todos nós lemos livros que nos arrebatam, que nos levam para além da realidade, que nos enchem o coração!
Eu também já li livros assim. Que nos emocionam, que nos fazem sentir parte da história, que nos permitem passear no seu interior, como se fizessem parte de nós, ou melhor, como se nós vivessemos dentro das suas páginas.
Há livros que, para além de nos fazerem sentir assim, denotam uma qualidade literária acima da média, alta!
Também já li alguns, poucos, assim. Em que cada frase é, só ela, um tratado de bem escrever, em que as imagens que se desprendem daquelas palavras se materializam à nossa frente de uma maneira única e inesquecível, em que as personagens nos acompanham de forma tangível, em que lhes sentimos as forças e as desventuras, os sorrisos e as mágoas, as angústias e os delírios.
Há poucos livros assim! Em que, mesmo depois de lida a última palavra, continuam a viver em nós, em que a sua força jamais nos abandonará, em que o prazer ou a dor, a lágrima ou o sorriso que provocaram, hão-de ser eternos.
Eu li um, chama-se A Sombra do Vento!
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