sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Histórias aos Quadradinhos


Quando era miúdo não havia banda desenhada, havia histórias aos quadradinhos. Várias revistas publicavam histórias completas, com heróis de papel, que nos saciavam a fome de aventuras. Não falo dos grandes álbuns, que também lia, do Tintin ou do Astérix, por exemplo, mas sim das revistinhas mais acessíveis no preço, como o Mundo de Aventuras (onde imperavam o Mandrake, ou o Fantasma), o Condor, ou o Falcão. Esta última era a minha preferida, custava 2$50 e tinha heróis tão empolgantes como Oliver, uma espécie de Robin dos Bosques; ou o Viking Ogan; ou a heroína da resistência francesa Mademoiselle X; ou o excelente espião britânico que dava pelo nome de código Ene 3; ou o meu favorito, o Major de Cook e Alvega, intrépido aviador da RAF, de origem portuguesa, que brilhava nos céus de uma Europa devastada pela guerra.
Não havia pai para eles, nem para nós!

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