sexta-feira, 30 de abril de 2010

Até que 31 de Maio chegue... (XIII)



Falta um mês para ele chegar, mas a primeira música já aqui está :

Graças a Deus é sexta feira

Bom fim de semana

All Star (14)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Até que 31 de Maio chegue... (XII)



Apesar desta ser um cover, está muito bem conseguida. Lembrei-me dela quando visitava um dos meus sitios preferidos.
Enjoy

All Star (13)



(estes foram desenhados pela portuguesa Ana Ventura)

(...) - 21

(...)Lembro-me bem do liceu.
Dos colegas, dos professores. Das salas apinhadas. Das carteiras riscadas. Do cheiro a giz e de todas as gramáticas, matemáticas, tabelas periódicas. Do Auto da Barca do Inferno e das suas samicas de caganeira que puseram toda a turma a rir.
Lembro-me dos primeiros cigarros, dalgum beijo fugidio, das conversas de quem tinha a certeza que ia marcar diferenças e das longas discussões sobre música.
Outra vez a música. Era ela quem nos libertava e aprisionava também.
Naqueles tempos em que descobríamos as primeiras namoradas a quem se jurava amor eterno que durava uma semana, uma semana que era uma eternidade.
No tempo em que o tempo corria mais devagar.
(...)

terça-feira, 27 de abril de 2010

All Star (12)

A informação a sério!

Como bem sabemos, a CNN é uma das mais reputadas fontes de informação de todo o mundo. Sempre que algum acontecimento digno de relevância surge, a CNN é um dos primeiros canais a que se recorre para ver do andamento das coisas.
Fazendo fé em tal verdade, concluo, após me deparar com a imagem reproduzida abaixo, que, afinal, Portugal sempre fica em África.
O que aprendemos se estivermos com atenção à informação fidedigna!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

All Star (11)

(...) - 20

(...)Já se vê a Lua.
Está cheia. É dia de lobos. De uivos. De coisas tenebrosas. Eu gosto delas. E de noites assim. Claras.
Com uma imensa Lua a mostrar-nos os caminhos. Pena que nunca os tenha seguido. Na verdade nunca segui os caminhos que quis. Nunca cumpri um desejo que fosse. Nunca percebi qual o caminho a seguir.
E fui andando sem saber como. Simplesmente porque o tempo não pára e um dia vem depois do outro. E a velocidade vai aumentando, isso sim, a idade ensinou-me, e nada me conseguirá convencer do contrário. O tempo corre mais célere à medida que vamos envelhecendo. Dizem-me que não, que é mais apenas uma fantasia. Mas eu sei que não é. Eu sei que os dias de hoje andam mais depressa que todos aqueles em que fui criança e adolescente. No liceu começaram a acelerar. Disso também me lembro. Talvez porque nos aproximamos do não retorno. É aí que tudo se decide. Ou avançamos, ou não. Na verdade não conheço, pessoalmente, ninguém que não tenha avançado. Mas já ouvi falar deles. Gostava de encontrar um deles, tenho uma enorme curiosidade. Sei que não posso voltar atrás, mas gostava de saber como era. E não é apenas simples curiosidade, é quase uma ânsia juvenil. Uma necessidade de sobrevivência. Um desejo. Afinal sempre tenho desejos.
(...)

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril

25 de Abril

está mesmo quase...


...mas este quase demora que se farta a chegar a definitivo...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Agora com pronúncia do Norte

Continuo a achar perigoso deitar os foguetes antes da festa, mas é bem verdade que também esta tem graça, mais graça ainda...



Agora, que longe vá o agoiro e que, mesmo trocando os v's pelos b's, consigamos ser campions!

Dia Mundial do Livro


Porque só os livros conseguem abrir janelas, portas, horizontes sem fim...

Graças a Deus é sexta feira

quinta-feira, 22 de abril de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Até que 31 de Maio chegue... (XI)

All Star (9)

(...) - 19

(...)E mesmo naqueles momentos em que parados, sentados, deitados nos bancos daquele jardim minúsculo, mas que parecia o éden, discorríamos sobre o destino do mundo e sobre os desenhos animados que tínhamos visto na véspera.
A televisão era a preto e branco, mas todas as descrições eram multi-coloridas. Arco-Íris de imaginação à solta.
Tinham sido bons tempos na verdade. Os bons velhos tempos. Com amigos a sério. Daqueles que já não voltam porque só podem existir naquela idade.
E agora aqui estou. Sentado à porta de minha casa. Sem saber o que fazer.
Será que ela volta?
Será que ainda sabe dizer o meu nome?
Será que…
E se me levantasse agora e me obrigasse a sair.
A procurá-la. A encontrá-la.
Mas não sei onde. Menos ainda sei como.
Está a anoitecer lá fora. A chuva parece ter-se ido de vez.
(...)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Com reserva, mas com muita piada também

Não gosto nada de deitar foguetes antes da festa. Acho que dá um azar danado e, nestas coisas dos futebóis, sou muito dado a superstições. Mas lá que esta coisa está com muita piada, está! Pelo menos para aqueles que, como eu, estão ansiosos para que esta reserva se venha a concretizar em festa de arromba!

Agora só espero não ter agoirado com a postagem deste vídeo.

lagarto, lagarto, lagarto, longe daqui

Mansidões

Afinal, quem parece andar muito manso é o Alberto João.
Atente-se na imagem seguinte:


Embora não conste que o madeirense seja tia do Xico Louçã, nem tenha com ele qualquer grau de parentesco, ou afinidade.

All Star (8)

ainda faltam 3 jogos...

...e o nervoso agora já não é tão miudinho.

Irra que isto nunca mais acaba!

sábado, 17 de abril de 2010

arcanjo

Para fechar os olhos e ouvir com toda a atenção...



não é sublime?

a tia do xico



O nosso primeiro é um tipo porreiro pá, educado pá, simpático pá e até sabe que a tia do xico é manso pá... ou será mansa pá? ou tio? pá...

macaquinhos de (má) imitação


«Jogadores sem autorização para dar entrevistas
Com o intuito de resguardar o grupo de trabalho, a Sporting, SAD vem comunicar que, a partir desta data, não estão autorizadas entrevistas a jogadores até final da presente temporada, excepção feita às reportagens já agendadas e que se centram, apenas, no Mundial(...)»

Eles bem disseram que queriam uma gestão como a do fóculporto.
Lá continuam as parvoíces!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Graças a Deus é sexta feira

O melhor da música para um fim de semana bom...

All Star (7)

(...) - 18

(...)Embora hoje nem isso me dê o sossego que procuro.
Onde será que ela foi? Não pode ter ido embora. Não assim…
Já nem sei há quanto tempo a conheço. Acho que sempre a conheci.
Mesmo quando era criança e brincava na rua. Naquela rua que eram várias ruas. Pequenas, é certo, embora uma se engalanasse com o nome de avenida. Mas, qual quê, de avenida tinha pouco. Meia dúzia de casas e descampados vários. Ainda por cima era inclinada. Ora subia, ora descia.
Mas não era essa a minha rua. A nossa rua.
A nossa rua, a minha e a dos outros miúdos, ia para além das casas. Subia os montes e descia os vales que não tinham limites para nós.
Isso sim, tinham sido tempos bons. Talvez aqueles de que me recordo com mais saudade. Ali tínhamos o mundo na nossa mão. Éramos livres. Sim! Se alguma vez fui livre foi ali, mesmo quando os adultos falavam baixo com medo dos bufos, nós éramos livres. Com as bolas que corriam à nossa frente, em estádios cujas balizas eram dois pedregulhos e onde os golos eram mais saborosos dos que os dos Eusébio deste mundo.
Onde os índios e os caubóis, os policias e os ladrões usavam pistolas de madeira e ressuscitavam no exacto momento em que ouviam Estás morto!
(...)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Velocidades


Aceleramos.
Não sabemos onde está o travão, nem para que serve.
Avançamos com os olhos abertos, mas turvos, apesar de pensarmos que nunca vimos melhor.
À nossa volta tudo brilha, mas o brilho vem de uma luz artificial, que se pode apagar a qualquer momento e nunca mais voltar.
E ignoramos o local exacto do freio, porque teimamos em pensar que o caminho é sempre em frente e que nenhum escolho nos bloqueará.
Cegos de tanto olhar para um infinito que não existe, nunca descobrimos o travão porque preferimos avançar, avançar sempre.
Até que o motor acaba por se calar, não porque o desejássemos, mas porque o combustível simplesmente acabou e não há forma de reabastecer, porque não são admitidos recuos, marchas à ré, retrovisores.
É por isso que quem consegue parar na beira da estrada e sair do carro, percebe que as árvores existem, que o sol também brilha e que a velocidade não é uma qualidade, uma inevitabilidade, mas apenas um artifício que usamos para nos escondermos da vida

All Star (6)


quarta-feira, 14 de abril de 2010

PG em Londres, Março 2010



ENORME

histórias com música (29)

Caminho devagar, deixando que a luz da lua me banhe a memória e me ilumine, docemente, cada recordação que vai descendo, devagar, pelo silêncio que me rodeia.
O momento não é eterno, é mais efémero que um vento que já passou. Mas como tal, fica o seu sabor espalhado pela brisa que nunca desaparece.
Compraz-me saber que, afinal, o mundo não é daqueles que o governam, mas dos outros, dos que sabem e conseguem sonhar e ver para além do óbvio, mesmo que mais ninguém o saiba, mesmo que poucos acreditem.
É essa a herança que devemos passar.
Um breve passeio à luz do luar, por entres caminhos de terra, rodeados de árvores frondosas, onde se guardam todos os segredos do mundo e que só quem acredita poderá conhecer.
E o vento há-de soprar para aqueles que já lhe viram alma.
Só isso restará, depois do dilúvio…

All Star (5)

(...) - 17

(...)Este mar, que hoje conhecemos, mais não é que uma ínfima parte do todo que continua protegido num esplendor invisível que só alguns, poucos, têm o privilégio de conhecer.
Assim o guarde Neptuno.

A chuva parou. Volto a olhar para a rua na tentativa, vã, de a ver.
Tanta gente lá em baixo. Tanta confusão. Nem sinal dela.
Vi-a entrar no elevador mas continuo a sentir a sua presença, forte, do outro lado da porta.
Já passaram algumas horas desde que ela chegou, nem sei quantas. Não tenho relógios em casa.
Zanguei-me com eles. Há muitos anos que os despachei de vez.
Não gosto que mandem no meu tempo.
Também não tenho telefone e devo ser a única pessoa desta cidade que não tem telemóvel. Ligo-me através da televisão e de vez em quando da rede. No outro tempo não imaginava que o mundo, algo mundo pelo menos, pudesse estar assim tão perto de nós. Entretanto fui-me apercebendo que, afinal, esta proximidade só nos afasta daquilo que, aparentemente, é real.

Real?
E isso, o que é?
Sempre gostei de uma frase que, certa vez, li numa parede desta cidade.
Não vos inquieteis, é a realidade que se engana.
Muitas vezes penso nela a propósito de tudo e de nada e de cada vez, em cada situação, a vejo como sendo mais acertada.
Por isso tento não me inquietar. A realidade, todas as realidades, mesmos as virtuais, são passíveis de engano. Isso deixa-me muito mais descansado.
(...)

ainda faltam 4 jogos...


E o nervoso miudinho que nunca mais acaba...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Obrigado Gabriel

Considero o último disco de Peter Gabriel uma obra sublime. Sou suspeito, já que não há trabalho de PG que eu não goste. De qualquer forma nestes covers, ou muito mais que isso, que PG nos resolveu oferecer, reside uma força, uma doçura, uma beleza, incomparáveis. Cada canção, cada momento de cada canção, leva-nos por caminhos que, antes, nem sonhávamos. Estou, agradecidamente, rendido a este disco.
Não vi, nem irei, muito provavelmente, ver, os poucos espectáculos que já deu e tem agendados, mas há gente boa por aí que nos partilha esse privilégio. Este é apenas um momento enorme, como decerto foram todos os minutos daquele concerto.
É bonito, não é?

Até que 31 de Maio chegue... (X)

The Divine Comedy num tributo à arte de Noel Coward,

(...) - 16

(...)A chuva está mais fraca agora. Um simples borriço.
Espreito a porta do prédio lá em baixo. Não a vejo sair.
A multidão lá fora vai-se acotovelando, procurando passar por todos os pequenos espaços ainda disponíveis.
Ao longe uma nuvem abre-se e deixa passar uma nesga de sol. A sua luz incide directamente na minha janela cegando-me. Fecho os olhos. Um breve calor apodera-se dos meus sentidos.
Recordo que era assim que gostava de estar na praia. Deitado numa sombra entre dois toldos e deixando que o sol, que passava nesse intervalo, me banhasse o rosto.
Nessa altura ria-me muito. E ia para o mar. O mar sempre me encantou. Uma massa infinita de prazer para todos os sentidos. Sobretudo para a vista.
Adoro ver o mar revolto no cimo de um promontório. Adoro saber que nele vivem os seres fantásticos que os descobridores portugueses enfrentaram nos idos de 500. Para mim o mar está guardado por muitos Adamastores que protegem todos os seus, verdadeiros, segredos.
(...)

All Star (4)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Malcom

Punk is not dead, apesar do Malcom ter morrido