sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Rock em Stock



De repente veio-me à memória a rádio, daquele tempo em que a rádio era a sério, em que havia, de facto, programas de rádio e onde podíamos ouvir os autores, aqueles autores que sabiam comunicar, fazer rádio, deleitar-nos com os seus conhecimentos e com as músicas que nos ofereciam, daquelas a sério, daquelas que valiam a pena, sem playlists, sem concessões ao comercialismo, sem artificios manhosos, tudo puro, tudo para todos os gostos, tudo para que os ouvintes se sentissem presos aos seus programas, daqueles que nos faziam bem, que nos faziam querer ficar agarrado ao aparelho de rádio porque ele nos acompanhava, nos mostrava aquilo que queríamos conhecer, naqueles que eram, verdadeiramente, os dias da rádio. Nessa altura um dos meus programas era o Rock em Stock do saudoso Luis Filipe B(e)arros.
Abaixo podemos ouvir (nos primeiros 40 s. da canção) o genérico que nos abria as portas do sonho.



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