quarta-feira, 17 de março de 2010

Pérez-Reverte e Tintin


Voltei a Pérez- Reverte. Gosto da forma como escreve, como descreve, como encanta. É daqueles escritores que sabe escolher as palavras exactas, sabe construir a frases certas e sabe dar-nos a emoção e o prazer que queremos sentir.
Tenho vindo a descobri-lo, talvez tardiamente, mas muito a tempo de me deixar enlear pelas coisas belas que me oferece.
Agora leio o Cemitério dos Barcos Sem Nome e, para além da evidente capacidade encantatória que o mesmo me vai transmitindo, com o seu marinheiro anti-herói e a sua heroína misteriosa com nome africano, reparei que, pela voz da protagonista, Reverte, tal como eu, também gostou do mar que descobriu nas páginas de Tintin. Na referência a esta página de O Tesouro de Rackham o Terrível, descreveu, exactamente, a mesma sensação que eu tive quando a vi pela primeira vez.
Obrigado Reverte, pela tua escrita e por me recordares que é na infância que recolhemos o melhor da vida.

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