quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Albertix
Alberto João a propósito do resultado das eleições do passado domingo:
«(...)Por isso, a Madeira tem de funcionar "como uma fortaleza que, mesmo cercada, sabe resistir porque sabe que o inimigo está enfraquecido".(...)»
Só espero que eles não tenham descoberto o segredo da poção mágica!
hoje, mesmo hoje, Cavaco zangou-se
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Mylene Farmer
Por cá é quase uma desconhecida. Na francofonia é quase idolatrada.
Eu vou descobrindo e, para já, vou gostando, bastante, desta canção.
Eu vou descobrindo e, para já, vou gostando, bastante, desta canção.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
O romance visceralista
Enfim, lá entrei na livraria. Ele ali estava, exemplar único, a piscar-me o olho. Peguei-lhe, avaliei-lhe o peso, olhei-o demoradamente e resolvi, tal como prometera a mim próprio há já algum tempo, trazê-lo comigo. Agora também sou mais um feliz proprietário da obra-prima literária do século.
Como disse aqui chateiam-me as unanimidades, mas não me perdoaria se não o lesse e o julgasse por mim próprio. É isso que irei fazer nos próximos meses, talvez o consiga acabar antes do Natal, tem é que se entranhar muito mais fundo e depressa que os Detectives Selvagens. Sim, porque eu leio sozinho e não com ajudas de Soraias platinadas…
Como disse aqui chateiam-me as unanimidades, mas não me perdoaria se não o lesse e o julgasse por mim próprio. É isso que irei fazer nos próximos meses, talvez o consiga acabar antes do Natal, tem é que se entranhar muito mais fundo e depressa que os Detectives Selvagens. Sim, porque eu leio sozinho e não com ajudas de Soraias platinadas…
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O homem da pandeireta
Entusiasmo (contido)
Ando entusiasmado.
É um entusiasmo contido, daqueles que se vive sobretudo por dentro, num gozo solitário. Não o deixo transpor as portas dos meus olhos, nem os gestos que me vão ficando presos.
Quero que ele se aumente, que me dê razões suficientes, mais que suficientes, para o deixar mostrar.
Mas, por enquanto, vou gozando este pequenino entusiasmo, com uma enorme esperança que, lá mais para o inicio do Verão possa, enfim, deixá-lo á solta.
Até lá, contudo, deixo-o aqui guardado, aumentando o sorriso após cada fim de semana.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
2666
Este livro anda na boca de todo o mundo que se julga conhecedor das verdades livrescas. São elogios atrás de elogios, loas que não têm fim, incomensuráveis vénias a um autor já morto e que, por isso, não se pode defender.
Eu confesso que estou cheio de curiosidade, irei comprá-lo na primeira esquina onde o vir e irei lê-lo, isso vos garanto, mas parto para essa leitura com uma ponta de desconfiança; tanta unanimidade não me parece de bom augúrio.
Até porque, neste momento, ando a ler Os Detectives Selvagens e, apesar de este ser igualmente idolatrado pela inteligência livreira, ainda não lhe achei a ponta que me há-de levar a gostar dele.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Novas cores
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
histórias de Rosa Branca
XII
Quando Rosa Branca mais não era que um breve corredor de casas sem nome, dizem que um anjo a visitou e nela depositou uma singela rosa branca que floriu em milhares de outras irmãs, tornando a primavera daquele lugar cheia de uma alvura deslumbrante. Nenhuma outra cor se atreveria, depois disso, a espreitar. A primavera daquele lugar era mantida por enormes extensões de campos brancos, numa simulada neve sobrevoada por enxames de abelhas sedentas do néctar único das rosas brancas.
É óbvio que a ninguém espanta que tal lugarejo acolhesse o nome, pouco comum, de Rosa Branca. Tal como natural passou a ser que visitantes a ele acorressem para testemunhar tão insólito fenómeno.
Assim foi acontecendo, entrando numa normalidade que se tornou entediante, até aquele dia, em que uma rosa vermelha ousou espreitar por entre as irmãs albinas. Desde esse dia que acontecimentos estranhos vinham sucedendo quando a intrusa rubra se atrevia a surgir.
Há já alguns anos que nenhuma mancha encarnada se via por aquelas bandas. Os habitantes de Rosa Branca vinham ficando mais descansados. Alguns afirmavam mesmo que a normalidade tinha voltado para ficar.
Foi, por isso, com verdadeira apreensão que, naquela primavera, viram surgir um campo inteiro de rosas vermelhas.
Mau agouro, mau sinal, o que nos irá acontecer, pensaram.
Jordão Perestrelo conseguia vê-las neste momento e, embora não o tivesse confessado a ninguém, sabia que este era um sinal, indubitável, de que a sua sina se iria cumprir naquele dia.
(continuará)
sábado, 19 de setembro de 2009
A arte do nojo
Diz Paula Rego que “Fazer arte é um nojo”!
Vi esta afirmação como título de uma reportagem na revista Visão. Não li a entrevista, não sei o contexto, não conheço, obviamente, a completa amplitude da afirmação.
Mas percebi, imediatamente, que é esse o sentimento que me assola quando me deparo com arte que esta senhora produz. Nojo.
Não no sentido comum da palavra. Não creio que não saiba pintar, nem que a sua técnica seja má, nem que os seus os quadros não tenham qualidade. Pelo menos os que se dizem conhecedores da matéria apreciam-nos bastante.
Mas entendi o que ela quis, talvez, explicar. Ou seja, tudo o que pinta, tudo o que põe na tela, tudo o que vê e transmite, está imbuído de sensações de nojo.
É também isso que, à flor da pele, sinto quando vejo as suas obras. Uma repelente sensação de nojo, de repulsa, de fealdade, que não consigo suportar.
Mas não será isso também uma forma legitima de fazer arte?
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Reviver
Quando abriu os olhos não reconheceu a luz que o banhava. Qualquer coisa nova, desconhecida, lhe tolhia os movimentos. Ficou, por isso, parado a tentar perceber o que o rodeava. Apesar do desconhecimento, havia naquele lugar algo que não lhe era completamente estranho.
Quando alguém lhe tocou, sentiu um frio que imediatamente lhe percorreu todo o corpo. Percebeu que se podia mover. Levantou-se devagar. Olhou em volta. O mundo girava outra vez e aparentemente ninguém s e tinha apercebido que ele tinha surgido do nada.
Começou a caminhar lentamente, tentando manter o equilíbrio. Quando as pernas lhe começaram a obedecer sem receio, atreveu-se mesmo a correr.
Naquele momento percebeu que tinha voltado a ser. E mesmo que à sua volta tudo se parecesse com um dia vulgar, ele teve a certeza que era possível reviver, mesmo que para isso tivesse que cortar o fio do tempo e passar para o outro lado do espelho.
Abriu por isso a pequena caixa que ainda trazia consigo, soltou aquilo que nela guardava e deitou-a fora.
Tal como ouvira muitos anos antes numa canção, tinha agora uma sensação inabalável, a liberdade está a passar por aqui…
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Os corvos
Quando os corvos se aproximaram, o vento amainou e o mar tornou-se chão. Há dias que vogava sem rumo, não que se importasse muito com isso, sabia que o seu destino estava traçado e que nada, nem ninguém, o poderia alterar.
Sentia-se só, embora isso fosse comum no passar dos seus dias. No entanto, nos últimos tempos, custava-lhe mais. Apesar da sua solidão gostava de conversar e não o fazia vezes suficientes.
Quando viu os corvos sorriu. As pessoas não sabem mas os corvos são grandes conversadores. Tornaram-se amigos.
Foi por isso que, quando Vicente percebeu que tinha chegado a sua hora, foram os seus amigos corvos que conduziram a embarcação até à cidade que tinha escolhido para abraçar.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Millenium
As mais bonitas canções
Já se podem voltar ouvir as canções mais bonitas!
Os Prefab Sprout estão de volta.
Ouçamo-los com a devida vénia e com toda a atenção.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Encruzilhadas
Às vezes olhamos para a frente e deparamo-nos com tantos caminhos, caminhos que têm nomes desenhados, que têm seguidores já escolhidos e cansamo-nos a procurar aquele que nos é destinado. Furiosamente fatigados concluímos que os fazedores de caminhos se esqueceram de nós.
É então nessa encruzilhada imensa que somos postos, definitivamente, à prova. Que caminho seguir? Onde estarão as pedras que nos guiarão ao destino certo?
Compreendemos nessa altura que, afinal, não há caminhos previamente marcados, eles só surgem, verdadeiramente, quando abrimos os olhos e damos conta que a estrada se vai desimpedindo à medida que colocamos um pé á frente do outro.
É isso que vou tentando fazer, nunca esquecendo que só assim as surpresas podem, realmente, surpreender!
Afinal ainda é O GRANDE!!!
No meio de azáfamas várias, não quiz deixar de vir dar aqui só um saltinho para deixar esta nota que vi agora:
«Benfica é o nono maior clube europeu do séc. XX
O Benfica surge na nona posição no ranking Clube Europeu do Século divulgado, esta quinta-feira, pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), encabeçado pelo Real Madrid(...).
O FC Porto é o segundo clube português a surgir na lista da IFFHS composta por 200 emblemas, ocupando o 29.º lugar, enquanto o Sporting surge no 47.º posto.(...)»
Só para ver se alguns papagaios se calam de vez...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
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