terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Falando sem palavras


No inicio da década de 80 surgiu no mundo da música uma corrente que ficou conhecida como Neo-Romantismo, ou Futurismo, se bem que o futuro se tenha encarregue de não confirmar este tipo de música, felizmente, digo eu...
Os seus integrantes mais conhecidos foram os Duran Duran, os Classic Noveaux, ou os Spandau Ballet, o que não significou que fossem os melhores. Destes creio que se destacaram os Talk Talk, de Mark Hollis, não tanto pelo que fizeram nessa altura mas, sobretudo por aquilo que veio depois. Da primeira fase são muito conhecidas músicas como Talk Talk ou It's my Life. Iniciaram depois um outro caminho, de onde podemos realçar canções como Dum Dum Girl, Such a Shame ou Life's What you Make it. Até que integraram um movimento conhecido por post-rock, onde a vertente mais introspectiva e minimalista ganhava força, é dessa fase o seu album Spirit of Eden, que podemos considerar como estando muito perto da obra-prima.
Mark Hollis enveredou depois, a solo, pelo mesmo caminho e de entre todos os seus trabalhos posteriores, queremos aqui destacar a colaboração com Beth Gibbons, vocalista dos Portishead, onde se assumiu como The Rustin Man.
Agora o mais importante não são as palavras, mas sim a ambiência calma, quase etérea, que da sua da música emana.

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