quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

How long...


Estou admirado comigo próprio por, em mais de 15 meses de blog, nunca ter escrito uma única linha sobre os U2, até porque, não sendo uma das minhas bandas, mais, favoritas, é um grupo pelo qual nutro grande simpatia e que tem, indubitavelmente, enormes canções.
Hoje resolvi colmatar essa lacuna!
Passaram ontem 35 anos sobre o chamado Bloody Sunday, quando em Derry, Irlanda do Norte, as tropas inglesas dispararam sobre uma multidão que se manifestava pelos direitos cívicos, originando a morte imediata de 13 pessoas e muitos mais feridos, alguns dos quais viriam a falecer em consequência desses ferimentos e tornando o dia 30 de Janeiro de 1972, uma data marcante na História da Irlanda do Norte.
Em 1983 os U2, também eles irlandeses, imortalizaram o acontecimento de forma soberba.
Sunday Bloody Sunday foi e continua a ser um dos seus hinos, de revolta, mas também de esperança.
«(...) How long, how long must we sing this song? (...)»

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

A 9ª Aventura


O Caranguejo das Tenazes de Ouro - 1941.
Este é um álbum charneira na obra de Hergé. É aqui que tudo vira, embora o autor não se tenha apercebido disso quando o construiu.
Tintin deixa de ser o herói solitário com o seu cão e passa a ter um compagnon de route permanente.
Haddock, capitão da marinha mercante, amante fidelíssimo de whisky e vociferador ímpar, com uma personalidade fortemente vincada, faz aqui a sua aparição. Nunca mais as Aventuras foram as mesmas, ganhando nova vitalidade e força.
De salientar que esta história é a primeira a ser publicada no jornal Le Soir aquando da ocupação nazi da Bélgica; é, por isso, a primeira das 4 Aventuras (6 se dissermos que duas delas são duplas) realizadas durante a II Guerra, período de grande criatividade, em que a temática da aventura pela aventura é fortemente marcada.
Ao contrário do crustáceo que, ao que dizem, anda para trás, com o "Caranguejo..." as Aventuras de Tintin deram um enorme passo em frente!

Portugal dos (muito) pequeninos


No D.N. de hoje :

«O remetente é anónimo, a chamada de valor acrescentado e ninguém sabe como surgiu a ideia. Mas nem os contornos indefinidos chegam para esconder a existência de uma campanha de telemóvel montada a favor de António de Oliveira Salazar - que, aos poucos, ganha força rumo ao primeiro lugar do top, numa altura em que Os Grandes Portugueses caminham para a final na RTP. A história, insólita, começa invariavelmente com uma mensagem de telemóvel que apela ao utilizador para marcar o número 760 102 003. O repto reproduz-se nos telefones móveis e alarga o círculo de contactos. E muitas pessoas acabam por ligar, movidas pela curiosidade ou pelo sentimento de urgência. A surpresa surge depois, quando os nove dígitos são teclados e uma voz feminina anuncia: "O seu voto foi para António de Oliveira Salazar. Este voto altera qualquer voto anterior efectuado por esse telefone.""Recebi um SMS dizendo para ligar para este número, marquei-o por curiosidade e qual não foi o meu espanto quando percebi que estava prestes a votar no antigo ditador", conta ao DN uma utilizadora que pediu anonimato. Como ela, muitas mais pessoas receberam a mensagem. "Deve haver muita gente que vai ao engano", observa, formulando a hipótese de "um lobby nitidamente a favor de Salazar".»

Esta votação vale o que vale. Tal como eu, a esmagadora maioria dos portugueses não votou e nem sequer viu qualquer emissão deste programa. No entanto parece-me, no mínimo, muito triste, que António Salazar esteja à frente, mesmo que se utilizem os esquemas como aquele que está descrito acima e mesmo que sejam apenas meia dúzia de saudosistas fascistóides a fazerem as despesas dos telefonemas.
Não quero dar muito crédito a um mero programa de televisão, mas ensombra o nosso país que se esqueça tão fácil e rapidamente as "barbaridades" a que o tal senhor nos sujeitou durante tantos anos.
Olha Zé, reforça esse manguito; para o dito senhor, para os que nele votaram e para os outros que lhes seguem as pisadas, mesmo sem darem por isso!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Vícios


Os vícios resultam sempre do uso continuado, mais ou menos obsessivo e compulsivo, que fazemos de certos "produtos" que são, por si só, viciantes e viciadores.
Ou seja, os vícios a que estamos sujeitos, fazem com que fiquemos sujeitos aos seus efeitos, bons e maus. Normalmente, ao fim de algum tempo, os maus sobrepõem-se aos bons.
No entanto há vícios mais inofensivos que outros. Por exemplo o vício da leitura, ou o vício da música.
Ou o vício do ginger-ale... puro... sem limão nem gelo...
da Schweppes!!!

A Banda do Casaco


Em 1974 surgiu no panorama musical português um banda de qualidade ímpar. Formada por músicos de excelente gabarito, dedicava-se a um tipo de música muito em voga na altura, uma mistura de jazz-rock, com música tradicional e um cheirinho de rock progressivo. Dois nomes ressaltavam da sua formação, António Pinho e Nuno Rodrigues. Pelas suas line-ups passaram outros nomes que mais tarde se destacaram a solo. Cândida Branca Flor, Gabriela Schaaf e Né Ladeiras foram algumas das suas vocalistas e Jerry Marotta, baterista de Peter Gabriel, também com eles tocou no seu disco de 1980, Natação Obrigatória. Mas antes disso editaram outros discos, todos eles de uma qualidade assinalável e com títulos muito sugestivos. Em 1976 Coisas do Arco da Velha; em 1977 Hoje há Conquilhas amanhã não sabemos; em 1978 Contos da Barbearia; em 1982 Também Eu e em 1984 ComTi Chitas (pastora de Penha Garcia).
É do seu álbum de 78 uma música que eu costumava cantar aos meus filhos quando os estava a embalar. Dizia mais ou menos isto:
"Tenho um ninho de malfamagrifos, com 5 malfamagrifinhos;
cada vez que vai a malfamagrifa dar mama aos malfamagrifinhos;
fazem cá uma malfamagrifada que até a malfamagrifa fica toda apoquentada;
ai, ai..."

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Inch Allah


O nome Yusuf Islam talvez não diga nada à maior parte das pessoas, mas se dissermos que este senhor já foi conhecido como Cat Stevens, aí talvez a realidade já seja outra.
Nessa altura, quando ainda se dedicava à música pop (o que voltou a acontecer há pouco tempo), Cat Stevens era um escritor de canções muito popular. Os seus discos venderam muitos milhões de cópias e as suas músicas eram, de facto, muito belas. Wild World; Oh Very Young; The First Cut is the Deepest; Morning has Broken e Father and Son, são apenas algumas dessas pérolas, que o tornaram conhecido e (bem) aclamado.
Se bem que outros LP's tenham sido mais destacados pela crítica e pelo público, a mim toca-me mais profundamente o disco de 1973, Foreigner, que contém, talvez, a sua obra-prima, Foreigner Suite, música entretanto recuperada nesta sua faceta islâmica e vestida com novas frases, mais de acordo com a sua actual fé.
Em 1978 lança o seu último álbum "cristão", Back to Earth, e depois lá (se) voltou para a (outra) terra, encontrou Allah e tornou-se num "muçulmano militante".
É sempre um imenso prazer (re) ouvir as suas músicas, é sempre um gosto ouvi-lo cantá-las como só ele sabe.
Cat Stevens ou Yussuf Islam, o nome pouco importa... Inch Allah

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Alterações climáticas


Vai-se a ver e E.P. Jacobs tinha razão!?

É Eusébio!!


Ainda o vi jogar, já na fase final da sua carreira no Benfica.
Talvez, também por isso, seja eu um seguidor das papoilas saltitantes, embora não tão entusiasmado como já fui.
De qualquer forma o Pantera Negra, o Rei, ou simplesmente o "Insébio", faz hoje 65 anos e, decerto, muitos apaniguados do futebol lhe estão agradecidos por tudo o que mostrou nos campos por onde passou.
Como dizia o "futebolês" benfiquista quando a ele se referia, não é "Insébio", é "Osébio". De uma maneira ou de outra, o Benfica e o futebol teriam sido menores sem ele.
Feliz Aniversário!

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

The Fab's


Ciclicamente (re) ouço os Beatles. Foi deles o primeiro LP que tive, a colectânea vermelha 1962/1966.
E ciclicamente me rendo à sua genialidade. Aqui não me importo de alinhar pela voz comum e dou de barato que foram a maior banda de rock de todos os tempos, retiro, no entanto, o epíteto rock e ponho em seu lugar apenas música, porque eles estiveram para além do rock.
Gosto, sobretudo, da sua obra após Rubber Soul de 1965, mas mesmo as canções simples, fortemente ritmadas, dos primeiros tempos, são verdadeiramente memoráveis.
Muitas das suas músicas continuam, ainda hoje, a ser de vanguarda, a estarem muitos furos acima do que se fez posteriormente. De facto a sua popularidade continua intacta. Sgt. Pepper's mantém-se como um dos melhores discos até hoje gravados, as suas canções continuam a ser regravadas e o seu estilo, inimitável, continua a ser imitado.
Para quem deu o seu último concerto em 1966 e acabou, enquanto banda, em 1970, não deixa de ser surpreendente.
É bem verdade que continuam a ser amados, mesmo agora que, os sobreviventes, já ultrapassaram os 64!

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Sorriso (quase) idiota


Ver televisão pode servir para muitas coisas. Ou para coisa nenhuma...
Acontece que, às vezes, damos por nós com um sorriso (quase) idiota nos rostos a olhar para o pequeno écran, e, também sucede, largarmos uma ou outra gargalhada. Comigo acontece, por exemplo, quando vejo algumas das melhores sitcoms que nos são dadas a assistir. Vêm, sobretudo, de Inglaterra, realizadas pela capacidade inimitável da BBC. Gosto de várias, não de todas, e delas já tenho dado nota. Hoje vou referir uma que tem passado na 2:. My Family é o seu nome e o humor britânico está aí no seu melhor refinamento.
Assim dá gosto continuar com o tal sorriso estampado no rosto!

Biologia ou Amor?

Um pai é PAI só por ser biológico?
E tudo o resto? O carinho, o amor, a educação, o calor, o sorriso, o abraço... e, sobretudo, o querer da criança?
Mais uma vez os tribunais portugueses tomam decisões autistas, de forma autista!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

A música maldita


Há cantores a quem, dificilmente, colaremos o rótulo de "pop", no sentido de populares.
São cantores mais densos, cantores malditos, místicos ou míticos, são, sem dúvida, cantores transgressores, que vivem e cantam à margem.
Por isso mesmo adquiriram uma aura de mistério e mesmo de negritude ou anarquia. E isso, aliado na maioria dos casos, à qualidade da sua música, torna-os maiores.
Podemos citar alguns; de Scott Walker a Jacques Brel, do nosso José Mário Branco a Serge Gainsbourg, mas queremos realçar aqui um dos maiores, Léo Ferré, que ao longo do seu tempo sempre nos surpreendeu com as suas canções de raiva, de marginalidade e também de amor. É dele um dos hinos máximos da melhor música de França, "La Solitude".
Ouçamo-lo com o devido silêncio...

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Boas leituras


Segundo o blog www.doubleclix-blog.com , inteiramente dedicado a Astérix e ao seu universo e que muito recomendo, o plano nacional de leitura que irá ser posto em prática em Portugal, recomenda que, nos 5º e 6º anos, seja feita e comentada a leitura do último álbum de Astérix, "O céu cai-lhe em cima da cabeça".
As escolhas eram muitas, relembremos que já foram editadas 33 Aventuras de Astérix o Gaulês e, na minha opinião de leitor repetente das mesmas, há outras bem melhores, de qualquer modo creio ser de saudar esta iniciativa, assim ela se concretize.

Falando sem palavras


No inicio da década de 80 surgiu no mundo da música uma corrente que ficou conhecida como Neo-Romantismo, ou Futurismo, se bem que o futuro se tenha encarregue de não confirmar este tipo de música, felizmente, digo eu...
Os seus integrantes mais conhecidos foram os Duran Duran, os Classic Noveaux, ou os Spandau Ballet, o que não significou que fossem os melhores. Destes creio que se destacaram os Talk Talk, de Mark Hollis, não tanto pelo que fizeram nessa altura mas, sobretudo por aquilo que veio depois. Da primeira fase são muito conhecidas músicas como Talk Talk ou It's my Life. Iniciaram depois um outro caminho, de onde podemos realçar canções como Dum Dum Girl, Such a Shame ou Life's What you Make it. Até que integraram um movimento conhecido por post-rock, onde a vertente mais introspectiva e minimalista ganhava força, é dessa fase o seu album Spirit of Eden, que podemos considerar como estando muito perto da obra-prima.
Mark Hollis enveredou depois, a solo, pelo mesmo caminho e de entre todos os seus trabalhos posteriores, queremos aqui destacar a colaboração com Beth Gibbons, vocalista dos Portishead, onde se assumiu como The Rustin Man.
Agora o mais importante não são as palavras, mas sim a ambiência calma, quase etérea, que da sua da música emana.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Imagens em Stereo


De entre as memórias agradáveis da minha infância, surge uma pequena maquineta que se assemelhava a uns binóculos, onde colocávamos um pequeno disco de cartão que continha umas janelinhas com imagens coloridas.
Chamava-se View-Master e era (é) um aparelho utilizado para ver imagems em três dimensões, ou imagens em stereo, como também lhes chamavam.
Esta maquineta, que nos permitia ver imagens de filmes conhecidos, como o Zorro, ou os Três Mosqueteiros; de séries de T.V., como o Bonanza, ou de bandas desenhadas, como Tintin e o Templo do Sol; foi inventada, em finais da dácada de 30, por um senhor chamado William Gruber na cidade americana de Portland.
Ainda hoje, apesar das grandes inovações que entretanto surgiram na área do visual e que já ultrapassaram a minha imaginação de criança, guardo a minha view-master com um carinho e apego infantis.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Caiu o pano?...


Há 31 anos que os criminosos andam mais descansados. Há 31 anos que as "células cinzentas" pararam e a resolução de enigmas e mistérios se tornou mais dificil. Há, exactamente, 31 anos Agatha Christie partiu, reuniu-se a Poirot e a Miss Marple num lugar distante, num lugar onde, certamente, o crime não compensará.
Por cá ficámos com as suas histórias, misteriosamente contagiantes, provocando-nos os sentidos, enredando-nos em teias obscuras, e dando-nos o conforto da resolução final.
Afinal, mesmo tendo caído o pano, sempre é possível ir espreitando o lado de lá...

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Brilhante...


Há já algum tempo que tinha pensado escrever sobre Declan Patrick MacManus, mas deparava-me sempre com dificuldades em adjectivá-lo de forma aceitável. Hoje decidi avançar mesmo sem ter certezas nos adjectivos.
Nasceu em 1954 e pouco mais de vinte anos depois dava-se a conhecer como Elvis Costello. Abraçou a New Wave e tornou-se num dos seus rostos e vozes mais marcantes. A sua veia criativa não parou de crescer e já para os finais da década de 80 a sua música torna-se mais "clássica", mais próxima do sinfonismo, o que já é notório em discos como Spike ou Mighty Like a Rose, acentuou-se em obras maiores, como são as colaborações com o Brodsky Quartet em The Juliet Letters, ou For the Stars com Anne Sofie von Otter. Outra das suas colaborações bem sucedidas resultou no disco Painted from Memory, onde, ao lado de Burt Bacharach, consegue construir um dos seus trabalhos mais bonitos.
North é o seu último registo, e é brilhante!
Brilhante pode ser também o adjectivo de que estava à procura...

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

As visões de Amos


Quando surgiu, Tori Amos, foi, por muitos, anunciada como a "nova" Kate Bush; cedo veio, no entanto, a revelar-se como uma cantora e compositora com muito mais para dar e sobretudo com uma capacidade de surpreender para além disso.
O seu percurso e as suas músicas são, sem dúvida, sui generis. Num mesmo disco encontramos vários tipos de música, interpretações tão distantes que parecem ter sido produzidas por pessoas diferentes.
Em 2001, editou um disco que, aparentemente, é um registo de covers. Strange Little Girls é o seu título e, embora, todas as músicas aí incluídas sejam da autoria de outros compositores, Tori revestiu-as com novas cores e tonalidades, dando-lhe uma interpretação muito própria e muito bem conseguida, algumas delas estão, na minha opinião, bem melhores que os originais. Em comum têm o facto de todas terem sido escritas por homens, desde Lou Reed a Tom Waits, dos Depeche Mode aos Beatles, ou dos Stranglers aos Boomtown Rats, passando por Neil Young, Joe Jackson e Eminem, tendo Tori Amos realizado uma interpretação do ponto de vista de várias mulheres.
Imperdível!

78 anos de aventuras


Com ele passei dos momentos mais alegres da minha infância; com ele ainda passo momentos muito, muito agradáveis.
É quase inexplicável este prazer que retiro do seu universo, embora seja muito real e concreto.
Completa hoje 78 anos e é sempre com um renovado gosto que o revejo e que com ele continuo a partilhar um mundo de coisas boas.
Parabéns Tintin!

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

8 anos


Com um sorriso lindo, na carinha mais bonita do mundo...
Parabéns minha querida!

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

60's


O Camaleão chegou aos 60!
Ele que é, provavelmente, o maior ícone da música popular britânica dos últimos 40 anos, ele que tantas músicas, performances, personalidades nos ofereceu ao longo dos anos, ele que soube, talvez como nenhum outro, adaptar-se às novas tendências sem nunca transgredir com a sua própria história, ele, David Bowie, Ziggy Stardust, Hunky Dory, faz hoje 60 anos!
Tanta coisa poderia ser dita, tanta coisa é e foi já dita a propósito do seu trajecto, mas o mais importante é, certamente, a música que nos foi legando. Hoje (e se for possível nos outros dias também) façam o favor de ouvir qualquer coisinha de Bowie, os vossos ouvidos e os outros sentidos, decerto, vos agradecerão!

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Controlo Remoto


Ontem peguei num disco que já não ouvia há algum tempo. Gostei do que (re) ouvi, fez-me recuar mais de um quarto de século e mostrou-me canções que continuam actuais, sobretudo bem dispostas e com uma alegria contagiante.
Remote Control é o seu nome, The Tubes a banda que o criou. Banda que chegou a actuar no antigo pavilhão de Alvalade, nos inicios de 80, com um espectáculo, a exemplo do que faziam por todo o mundo, cheio de momentos teatrais, com muita animação musical e cénica.
Está banda, sediada em S. Francisco, teve, nessa altura, o seu apogeu, estando, de algum modo, ligada ao movimento punk norte-americano, embora o seu som característico fosse muito mais aprimorado, roçando algum "sinfonismo".
Remote Control é uma parábola ao imenso poder da televisão e à sua "intromissão" no quotidiano de todos nós. A capa é, tal como podemos aqui ver, uma verdadeira alienação.
Foram eles que aí afirmaram : TV is King!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Happy Birthday


Em 3 de Janeiro de 1892 nascia um menino a quem foi posto o nome de John Ronald e que o mundo viria a conhecer, simplesmente, pelo seu apelido Tolkien e sobretudo pela sua maior obra que marcou e marca gerações e gerações de entusiastas leitores "enredados" pelo seu universo fantástico.
Pelo dia de hoje aqui lhe deixo um muito sentido obrigado, muitos parabéns e longa vida em Arda, onde, certamente, estará!