terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Bandas desenhadas


Desde tenra idade que sou um adepto entusiasmado da banda desenhada franco-belga. Nunca tive muita apetência pelos comics norte-americanos e ainda menos pelos manga japoneses, já a franco-belga e mesmo outras europeias como a italiana ou espanhola e mesmo a portuguesa, sobretudo a mais recente, sempre fizeram as minhas delicias. De entre todas, como já fiz referência, as Aventuras de Tintin levam a palma, mas delicio-me com muitas outras , Astérix; Valérian; Spirou; Lucky Luke, com primazia para a fase Goscinny; e para os mais recentes Enki Bilal, François Burgeon e François Boucq, para citar apenas alguns.
O destaque de hoje vai, no entanto, para uma obra maior, para a ópera de papel, como alguém já lhe chamou. Da autoria de Edgar Pierre Jacobs, que também fez parte da equipa de Hergé, a brilhante série centrada nas personagens de Francis Blake e Philip Mortimer; aventura no seu estado puro, com muita ficção científica à mistura. Jacobs não produziu muitos títulos, mas os que realizou são todos eles brilhantes e mesmo a continuação da série após a morte do seu criador, consegue transmitir-nos as componentes originais, pelo que que se saúda.
Aconselho pois, a releitura de todos os albúns e, se porventura nunca a leram, creio que darão por bem empregue todo o tempo que lhe dedicarem.

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