Este é o único conselho que eu não tenho receio de oferecer.
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Cine Paradiso
Tenho o link, em permanência, aqui mesmo ao lado, mas hoje apetece-me postá-lo, dá-lo a ver a quem por aqui passar.
Continua a ser uma delicia, uma deliciosa ternura, uma evolvente lágrima que nos faz acreditar que há pessoas boas.
Continua a ser uma delicia, uma deliciosa ternura, uma evolvente lágrima que nos faz acreditar que há pessoas boas.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
(...) - 37
(...)E ela que não chega.
Não, desespero não. Nem tanto.
Mas esta era a hora certa.
Quando a manhã começa a despontar. Nesta hora em que o sol desafia o breu e começa a assomar-se a hora certa. Seria perfeito. Será que ela não percebe?
Não te demores, por favor. Eu sei que consegues ler-me os pensamentos. Não me falhes. Vem.
Está no momento em que a inundação não hesitará em chegar.
E a salvação é possível. Só é possível. Foi assim com todos aqueles que ofereceram as suas ilhas para poderem sobreviver.
É assim que me sinto agora. Um náufrago numa ilha deserta, que está prestes a abandonar. Para poder sobreviver. Onde quer que isso seja. Com a confiança duma criança, que encontra nas palavras doces da mãe a única tábua de salvação para uma noite povoada de pesadelos.
(...)
Não, desespero não. Nem tanto.
Mas esta era a hora certa.
Quando a manhã começa a despontar. Nesta hora em que o sol desafia o breu e começa a assomar-se a hora certa. Seria perfeito. Será que ela não percebe?
Não te demores, por favor. Eu sei que consegues ler-me os pensamentos. Não me falhes. Vem.
Está no momento em que a inundação não hesitará em chegar.
E a salvação é possível. Só é possível. Foi assim com todos aqueles que ofereceram as suas ilhas para poderem sobreviver.
É assim que me sinto agora. Um náufrago numa ilha deserta, que está prestes a abandonar. Para poder sobreviver. Onde quer que isso seja. Com a confiança duma criança, que encontra nas palavras doces da mãe a única tábua de salvação para uma noite povoada de pesadelos.
(...)
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Números redondos
A poucos dias de completar 5 anos, este blogue conseguiu, finalmente, chegar aos 20 000 visitantes.
É um número fraquinho, eu sei, para quem já tem tantos dias de posts, de qualquer forma sabe-me bem festejar estes números redondos.
Obrigado a todos os que por aqui vão passando. Espero que continuem a espreitar.
É um número fraquinho, eu sei, para quem já tem tantos dias de posts, de qualquer forma sabe-me bem festejar estes números redondos.
Obrigado a todos os que por aqui vão passando. Espero que continuem a espreitar.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
(...) - 36
(...)Tinham-me dito que nestes momentos o sentimento seria duma paz total.
É verdade.
Sinto-me em paz.
Calmo, como que a pairar sobre os escombros que fui criando. Mas não tenho tormentos, sinto que cumpri. É uma sensação boa, relaxante.
…Did I dream this belief?
Or did I believe this dream?
Now I can find relief
I grive…
E quem não lamenta alguma coisa?
Eu sim, por tudo o que fiz e não fiz. E foi tanta coisa.
De que serve pensar agora nisso? De pouco, muito pouco.
Uma lágrima.
Noto que choro. Sinto-me bem. O choro liberta, já mo tinham dito.
Sabe bem.
Choro sem tréguas, sem peias, sem vergonhas. Lembro-me de outra canção.
Here comes the flood. Deixá-la vir.
(...)
É verdade.
Sinto-me em paz.
Calmo, como que a pairar sobre os escombros que fui criando. Mas não tenho tormentos, sinto que cumpri. É uma sensação boa, relaxante.
…Did I dream this belief?
Or did I believe this dream?
Now I can find relief
I grive…
E quem não lamenta alguma coisa?
Eu sim, por tudo o que fiz e não fiz. E foi tanta coisa.
De que serve pensar agora nisso? De pouco, muito pouco.
Uma lágrima.
Noto que choro. Sinto-me bem. O choro liberta, já mo tinham dito.
Sabe bem.
Choro sem tréguas, sem peias, sem vergonhas. Lembro-me de outra canção.
Here comes the flood. Deixá-la vir.
(...)
terça-feira, 26 de outubro de 2010
foi assim...
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Buraco sem fundo
Salvemos os bancos, baixemo-nos sob as empresas de rating, curvemo-nos perante a Europa e continuemos a desbravar Portugal. Parece ser esse o lema das actuais medidas de austeridade (e de tantas outras que já foram tomadas anteriormente).
Já, por milhares de vezes, todos nos perguntámos onde foram parar todos os fundos de coesão que recebemos, para onde foi o dinheiro que deveria servir para nos tornarmos europeus? Aparentemente ninguém sabe, e, calculo, os que sabem não vão dizer, nem mesmo quando a terra os comer.
Eu, que pouco percebo de questões económicas e financeiras, e como eu a maioria dos portugueses, sabemos que muitos erros foram cometidos e que os erros até se podem perdoar, mas também desconfiamos que muita fraude e falcatruas várias foram, amiúde, inventadas e isso não deve ter perdão. Mas, como no nosso pobre país nada tem conclusão, nunca saberemos o que se passou e como se passou e por isso estamos condenados a este inferno que vivemos e ao pior que nos preparamos para viver.
É que, creio, nem os bem-intencionados, e deve haver alguns, conseguirão fazer nada perante o gigantismo das asneiras e maldades que foram cometidas durante tantos anos.
E o maior problema disto tudo é que não há luz no fundo do túnel. Mais, não há saída do túnel e o pior é que já nos devem ter tapado a entrada também.
Graças a Deus é sexta feira
Porque cada vez gosto mais dos espanhóis e de Espanha, porque, mesmo correndo o risco de ser defenestrado, como o Vasconcelos, me parece que estaríamos muito melhor se a Ibéria fosse una (mesmo com todas as suas nações), aqui vos deixo esta canção com desejos de um bom fim de semana.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
(...) - 35
(...)Está tudo tão silencioso. O prédio dorme, não se ouve um suspiro. Lá fora a madrugada ainda vive, nada se ouve.
Uma música agora sabia bem. Baixinho, um murmúrio que se estendesse sobre mim. Sim, vou completar a minha banda sonora. Aquela que me tem acompanhado ao longo dos anos.
Sempre acreditei que tínhamos uma banda sonora, mesmo que só cada um de nós a pudesse ouvir. Uma música ligada a cada estado de espírito, a cada movimento, a cada momento.
Eu criei a minha e neste momento falta completá-la. Vou completá-la.
I Grive, soa agora pelo meu corpo. Imparável, um lamento incrivelmente bonito, sem dor, sem contemplações, sem retorno. Um lamento do vento, outra vez.
Perfeito.
Sinto-me em paz.
Tinham-me dito que nestes momentos o sentimento seria duma paz total.
É verdade.
Sinto-me em paz.
(...)
Uma música agora sabia bem. Baixinho, um murmúrio que se estendesse sobre mim. Sim, vou completar a minha banda sonora. Aquela que me tem acompanhado ao longo dos anos.
Sempre acreditei que tínhamos uma banda sonora, mesmo que só cada um de nós a pudesse ouvir. Uma música ligada a cada estado de espírito, a cada movimento, a cada momento.
Eu criei a minha e neste momento falta completá-la. Vou completá-la.
I Grive, soa agora pelo meu corpo. Imparável, um lamento incrivelmente bonito, sem dor, sem contemplações, sem retorno. Um lamento do vento, outra vez.
Perfeito.
Sinto-me em paz.
Tinham-me dito que nestes momentos o sentimento seria duma paz total.
É verdade.
Sinto-me em paz.
(...)
Recordar o que nunca aconteceu...
Por vezes, vezes demais, o mundo não é tão cor-de-rosa (ou outra cor qualquer que pudéssemos escolher) como desejaríamos. As realidades com que nos confrontamos no dia-a-dia são, a maior parte das vezes, de tonalidades que não nos agradam. Mas a literatura tem a particularidade de nos proporcionar visitas a sítios onde os tons que nos rodeiam, por muito que não saibamos distinguir as suas verdadeiras cores, são mais próximos daquilo que julgamos ideal.
Por vezes, o negro é essa cor. E por muito negros que alguns livros nos pareçam, há neles, se nos agradarem, luzes que esbatem a escuridão e que nos indicam, paradoxalmente, que nem sempre a luz nos conduz para o fim do túnel.
Por vezes precisamos de ser abanados, sacudidos, incomodados, para percebermos que a vida, que várias vidas, podem ser objecto de histórias, aparentemente obscuras, mas que permitem caminhar de olhos levantados, procurando luzes, ou pelo menos, lampejos de luz que nos obriguem a olhar para dentro de nós e descobrir o nosso próprio rumo.
É por vezes na dor e no sofrimento sem fim, que conseguimos encontrar respostas.
Saberemos viver assim? Sem saber se podemos recuperar as memórias que julgávamos serem o nosso guia? Ou será que seremos capazes de recordar aquilo que, provavelmente, nunca aconteceu?
Por muito que tenhamos esquecido, por muito que não queiramos recordar, por muito que pensemos que uma enorme rocha tapa as nossas memórias mais recônditas, a verdade é que há-de haver sempre um caminho, uma luz, um simples lampejo, que nos há-de trazer de volta as recordações que fomos enterrando pelo caminho.
E, vá lá saber-se porquê, se calhar a vida é isso mesmo, saber recordar, saber reviver, mesmo aquilo que sempre achámos que queríamos esquecer.
Por andas Benfica?
terça-feira, 19 de outubro de 2010
(...) - 34
(...)Na verdade, penso agora, tudo é demasiado efémero, mesmo para aqueles que não o merecem. Mesmo para aqueles a quem a imortalidade devia ser um dado adquirido. Não falo da eternidade que os grandes pensadores possuem, falo duma eternidade concreta, palpável, daqueles que podem mudar o mundo e a vida das pessoas, factualmente.
Há tão poucos assim. Mas existem. Disso não tenho dúvidas.
Daqueles que, como dizia o grande poeta, se vão da lei da morte libertando e como, certeiramente, nos contou outro grande poeta, valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
Pergunto-me, valeu a pena? O que tive até agora, valeu a pena?
Pois não sei. No fundo é essa a minha sina, não saber. Nunca sei. Toda a minha existência foi uma dúvida constante. E medrosa. Medo foi coisa que sempre tive. E continuo a ter.
Mesmo depois de ter tido a maior epifania da minha vida. Mesmo depois de a ter convocado devidamente, sem volta atrás, sem dúvidas.
Não tive dúvidas em convocá-la, em trazê-la até mim. E ela veio.
Só que tive medo de lhe abrir a porta. Mas sei que voltará. Ela não falha. Ela nunca falha.
(...)
Há tão poucos assim. Mas existem. Disso não tenho dúvidas.
Daqueles que, como dizia o grande poeta, se vão da lei da morte libertando e como, certeiramente, nos contou outro grande poeta, valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
Pergunto-me, valeu a pena? O que tive até agora, valeu a pena?
Pois não sei. No fundo é essa a minha sina, não saber. Nunca sei. Toda a minha existência foi uma dúvida constante. E medrosa. Medo foi coisa que sempre tive. E continuo a ter.
Mesmo depois de ter tido a maior epifania da minha vida. Mesmo depois de a ter convocado devidamente, sem volta atrás, sem dúvidas.
Não tive dúvidas em convocá-la, em trazê-la até mim. E ela veio.
Só que tive medo de lhe abrir a porta. Mas sei que voltará. Ela não falha. Ela nunca falha.
(...)
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
E a ti? O que te espera?
Caímos no meio do nada, cheios de certezas inabaláveis, de verdades enormes e duras, que não admitem retóricas, que não conhecem dúvidas.
Caímos no meio dum nada, onde uma imensidão de cores não nos indicam mais do que uma escuridão total, onde as crianças que em nós habitaram se perderam no caminho.
Acordámos no centro de coisa nenhuma, com as direcções todas trocadas, com destinos traçados a giz, que se apagam depois de os ultrapassarmos.
Silenciamos os nossos desejos, com o receio, verdadeiro, de que se tornem realidades que nunca conseguiremos aguentar.
Gritamos no centro do nada, onde ninguém nos poderá ouvir, e é essa a nossa esperança, a de que ninguém nos ouça, para que ninguém nos estique a mão.
Até que o nada se ocupe totalmente de nós e sejamos, sem vacilar, apenas um pequeno ponto insignificante que mais não é que a conjugação dos muitos nadas que vagueiam à nossa volta.
E a ti? O que te espera?
Graças a Deus é sexta feira
Já há algum tempo que não ouvia esta canção, acho que até já me tinha esquecido dela. Hoje ouvi-a na rádio e relembrei-me do quanto ela me tinha agradado quando a ouvi pela primeira vez. Não deslumbra, mas é muito, muito agradável.
Bom fim de semana. Enjoy
Bom fim de semana. Enjoy
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
(...) - 33
(...)O último desejo de um condenado. Ah, como gosto de ser lírico nestes momentos desesperados. Com um leve toque de humor negro. Do que não faz gargalhar, mas liberta um sorriso cúmplice, daqueles que só mais inteligentes sabem ganhar.
Eu nunca me considerei inteligente. Curiosamente aqueles que me conheceram mal sempre acharam que eu o era. Na verdade não era. Talvez os enganasse porque já tinha lido muito, sabia de cor rios e montanhas, citações que poucos sonhavam e até os nomes de todos os reis. Mas isso não era sinónimo de inteligência. Talvez de paciência. De observação. Uma mão cheia de inutilidades, que serviam para concursos televisivos, mas que se revelavam inúteis no mundo real.
Consegui ganhar uma aura de intelectual, embora duvidasse que tal se conseguisse manter perante alguém que, de facto, fosse inteligente. No fundo mascarei-me de sabedor de coisas só para enganar os incautos. E há tantos incautos à nossa volta. Daqueles que se deixam levar por dois dedos de conversa fácil e um sorriso cativante.
Não que os quisesse enganar, nunca quis. Mas era assim que eu funcionava, com a dose certa de charme e com a sabedoria de cordel que não resistiria a um escrutínio mais elaborado.
Um fogo-fátuo. Sim, acho que era uma espécie de fogo-fátuo. Bonito mas efémero. Demasiado efémero.
(...)
Eu nunca me considerei inteligente. Curiosamente aqueles que me conheceram mal sempre acharam que eu o era. Na verdade não era. Talvez os enganasse porque já tinha lido muito, sabia de cor rios e montanhas, citações que poucos sonhavam e até os nomes de todos os reis. Mas isso não era sinónimo de inteligência. Talvez de paciência. De observação. Uma mão cheia de inutilidades, que serviam para concursos televisivos, mas que se revelavam inúteis no mundo real.
Consegui ganhar uma aura de intelectual, embora duvidasse que tal se conseguisse manter perante alguém que, de facto, fosse inteligente. No fundo mascarei-me de sabedor de coisas só para enganar os incautos. E há tantos incautos à nossa volta. Daqueles que se deixam levar por dois dedos de conversa fácil e um sorriso cativante.
Não que os quisesse enganar, nunca quis. Mas era assim que eu funcionava, com a dose certa de charme e com a sabedoria de cordel que não resistiria a um escrutínio mais elaborado.
Um fogo-fátuo. Sim, acho que era uma espécie de fogo-fátuo. Bonito mas efémero. Demasiado efémero.
(...)
Sair do buraco
Foi, certamente, com uma enorme sensação de alívio, muita emoção e algum regozijo, que assisti ao resgate dos mineiros chilenos. Fica assim provado que é possível, com vontade, apoio e preserverança, sair do buraco! Esta é, sem dúvida, uma mensagem de esperança para todos aqueles que ainda não saíram dos seus buracos.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
(...) - 32
(...)Nunca deixei de beber cervejas, ao contrário do que aconteceu com os cigarros, por isso não tenho nenhuma caixa guardada.
A esta hora está tudo fechado. Só bares e discotecas estão abertos e são lugares onde não me apetece ir. São os últimos locais do mundo onde me apetece ir. Com toda aquela gente aos saltos, aos gritos, abanando-se como se o fim do mundo fosse já a seguir. Extravasando uma felicidade que não sentem. Lugares de perdição, como dizia o padre lá da paróquia, o que me dava catequese.
Nesse tempo seriam tudo menos isso. Nos anos 60 seriam, primeiro que tudo, locais de resistência ao mundo cinzento que nos rodeava. Nesses anos tudo podia ser resistência se tivesse colado a si um pouco de luz e cor. Hoje as cores são outras e as luzes são quase todas artificiais.
Podia ir à estação de serviço da esquina. Está aberta toda a noite. E tem cervejas. Das ruivas.
Porque não?
Mas não posso sair. Se nos desencontramos, ela e eu? Não pode ser, não pode acontecer.
De qualquer forma merecia esta cerveja.
(...)
A esta hora está tudo fechado. Só bares e discotecas estão abertos e são lugares onde não me apetece ir. São os últimos locais do mundo onde me apetece ir. Com toda aquela gente aos saltos, aos gritos, abanando-se como se o fim do mundo fosse já a seguir. Extravasando uma felicidade que não sentem. Lugares de perdição, como dizia o padre lá da paróquia, o que me dava catequese.
Nesse tempo seriam tudo menos isso. Nos anos 60 seriam, primeiro que tudo, locais de resistência ao mundo cinzento que nos rodeava. Nesses anos tudo podia ser resistência se tivesse colado a si um pouco de luz e cor. Hoje as cores são outras e as luzes são quase todas artificiais.
Podia ir à estação de serviço da esquina. Está aberta toda a noite. E tem cervejas. Das ruivas.
Porque não?
Mas não posso sair. Se nos desencontramos, ela e eu? Não pode ser, não pode acontecer.
De qualquer forma merecia esta cerveja.
(...)
domingo, 10 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Graças a Deus é sexta feira
Graças a deus hoje é sexta. Posso regozijar-me porque começa o fim-de-semana e o fim-de-semana é o melhor que a semana tem. Posso pôr uma música para o festejar, como tenho feito, ou posso não pôr nada de nada e festejá-lo na mesma porque é sexta à noite e o fim-de-semana está aí.
Mas já tive alturas em que não queria que o fim-de-semana chegasse, em que as músicas que queria ouvir não vinham no fim-de-semana.
Se calhar ainda não vêm. Se calhar ainda gosto mais dos outros dias. Já não sei.
No entanto, hoje é sexta, graças a deus por isso e por amanhã ser sábado e por ontem ter sido quinta e por todos os outros dias da semana e por termos mais dias para poder desfrutar e, já agora, ouçamos mais uma música boa para a sexta e para o resto da semana também. Enjoy:
Mas já tive alturas em que não queria que o fim-de-semana chegasse, em que as músicas que queria ouvir não vinham no fim-de-semana.
Se calhar ainda não vêm. Se calhar ainda gosto mais dos outros dias. Já não sei.
No entanto, hoje é sexta, graças a deus por isso e por amanhã ser sábado e por ontem ter sido quinta e por todos os outros dias da semana e por termos mais dias para poder desfrutar e, já agora, ouçamos mais uma música boa para a sexta e para o resto da semana também. Enjoy:
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
(...) - 31
(...)Foi comigo próprio que mantive as conversas mais interessantes. Foi dialogando comigo que descobri as teorias mais mirabolantes. Foi graças a essas conversas que me consegui perceber e perceber o mundo à minha volta, porque às vezes consigo ser lúcido, ver tudo com uma clareza impressionante. Raro, mas acontece.
Como ontem quando a chamei. Nunca tinha sido tão clarividente como fui ontem. Nunca tive tanta certeza.
Mas agora já duvido. Certamente que sim. Sempre fui de duvidar. Um cartesiano sem método. Duvido muito, de quase tudo, pelo menos até ter conseguido provar, a mim próprio, que a dúvida está ultrapassada. Depois acredito, sem reservas. Sou desconfiado crédulo, ou vice-versa.
Madrugada profunda. Está calma. Não chove agora e o vento também se acalmou.
Lá fora está tudo parado. Nem pessoas, nem automóveis, nem sequer um cão vadio.
Apetecia-me uma cerveja.
Gosto de beber quase tudo. Como gosto de quase toda a comida.
Mas de todas as bebidas já experimentadas prefiro, de longe, uma boa cerveja. De preferência ruiva. Nem loira, nem negra, uma bela e fresca ruiva. Das fortes. Adocicadas.
O frigorífico está vazio.(...)
Como ontem quando a chamei. Nunca tinha sido tão clarividente como fui ontem. Nunca tive tanta certeza.
Mas agora já duvido. Certamente que sim. Sempre fui de duvidar. Um cartesiano sem método. Duvido muito, de quase tudo, pelo menos até ter conseguido provar, a mim próprio, que a dúvida está ultrapassada. Depois acredito, sem reservas. Sou desconfiado crédulo, ou vice-versa.
Madrugada profunda. Está calma. Não chove agora e o vento também se acalmou.
Lá fora está tudo parado. Nem pessoas, nem automóveis, nem sequer um cão vadio.
Apetecia-me uma cerveja.
Gosto de beber quase tudo. Como gosto de quase toda a comida.
Mas de todas as bebidas já experimentadas prefiro, de longe, uma boa cerveja. De preferência ruiva. Nem loira, nem negra, uma bela e fresca ruiva. Das fortes. Adocicadas.
O frigorífico está vazio.(...)
domingo, 3 de outubro de 2010
O Futebol Clube de Costinha
No CM:
«O Sporting já perdeu a alma." Foi assim que Luís Duque reagiu ontem, ao CM, quand soube que uma das regras impostas por Costinha em Alvalade impedia os jogadores de brincarem com o roupeiro Paulo Gama. "Paulinho é um símbolo. Nos últimos anos, tem sido o grande foco de união no clube. Conheço-o bem e, no meu tempo, nunca provocou qualquer incidente nem perturbou qualquer treino. É um profissional empenhado, que dá tudo pelo Sporting", acrescentou o antigo líder da SAD leonina.(...)
Costinha impediu ainda os jogadores de ver televisão e falar ao telemóvel em Alcochete. Também não podem circular nas imediações do gabinete do dirigente, na Academia.»
OS piores papistas são aqueles que querem superar o papa. Como este moço que pensa que vai ser um novo J.N.P.C.. A mim, que não sou lagarto, não me vai afectar muito, mas creio que deve ser, no mínimo, preocupante para quem ainda se considera sportinguista, ver o seu clube transformado numa filial do clube do Porto.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
isto anda mesmo mal...
Sinceramente, agora, depois de ver com atenção, não percebo porque resolvi postar esta coisa que está imediatamente abaixo.
Isto anda mesmo mal...
Isto anda mesmo mal...
Saber perder
Isto é que é saber perder.
A melhor reacção que se pode ter perante uma falha incrível da produção.
Apesar da derrota, creio que se mostrou uma verdadeira vencedora.
A melhor reacção que se pode ter perante uma falha incrível da produção.
Apesar da derrota, creio que se mostrou uma verdadeira vencedora.
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