sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

adormecidos


O cavalo sua fortemente, o cavaleiro também. Param o cavalo e o cavaleiro. O cavaleiro salta para o chão e corre para o castelo. Abre as portas e olha para todos os lados. O castelo é enorme, centenas de portas e janelas, de espelhos e candelabros, de tapetes espalhados pelas salas, de escadarias e becos sem saída. Ele corre pelas suas infindáveis salas e procura-a por todo o lado, sabe que ela ali está, mas não sabe onde, naquele labirinto interminável de lugares que, afinal, ele não conhece tão bem como pensava.

De repente ouve-lhe o sorriso, aquele som inconfundível que só pode sair dela. Vira-se, já com a certeza de que ela está atrás de si. Quando se olham tudo se desvanece e agora sim, já podem adormecer em paz…

1 comentário:

pessoana disse...

E ele estava de armadura, ou não?