segunda-feira, 31 de maio de 2010
Diniz Machado
«(...)havia outro gajo que para ter tusa tinha de se vestir de bombeiro, há gajos que têm a tusa desviada, são mirones dos outros, e há aqueles que ficam debaixo da cama só para ouvir o barulho, outros querem que lhes chamem nomes, havia um gajo que queria que lhe chamassem professor de matemática, ele não conseguia acabar se a mulher não se pusesse a chamar-lhe professor de matemática, professor de matemática,(...)» in O Que Diz Molero
Diniz Machado faria hoje 80 anos.
O Chico e o "esperto"
No Público:
«Afinal a história está mal contada. Não foi Chico Buarque que quis conhecer o primeiro-ministro durante a sua viagem ao Brasil, como foi divulgado pela imprensa portuguesa. Foi José Sócrates que pediu esse encontro.
"Foi o vosso ministro quem pediu o encontro. Aliás, nem faria muito sentido eu pedir um encontro e o primeiro-ministro vir ter à minha casa", disse o músico e escritor brasileiro ao PÚBLICO, através de correio electrónico. Chico Buarque ficou indignado ao saber que a imprensa nacional estava a contar uma versão bastante diferente.(...)»
Porque será que o Zé insiste em fanfarronices sem sentido? Esta pode ser encarada como uma mentirinha (quase) inocente, mas depois como quer que acreditemos nele?
Já nem defraudado me sinto. Sinto apenas uma indisfarçável angústia por ter este homem à frente dos destinos do país. E tenho pena...
Até que 31 de Maio chegue... (XIX)
E, finalmente, chegou!
Uma breve entrevista com Neil para assinalar este dia. Nos próximos, por aqui, irão passar algumas das novas canções.
Uma breve entrevista com Neil para assinalar este dia. Nos próximos, por aqui, irão passar algumas das novas canções.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Karev e a música
quarta-feira, 26 de maio de 2010
O Super treinador
terça-feira, 25 de maio de 2010
(...) - 27
(...)Sempre fiéis a tudo até o trocarmos por outras fidelidades. Em tudo. Se excluirmos o futebol, talvez. Aí nunca se muda. Pelo menos foi o que ouvi dizer. E acredito.
Até que o médico, simpático, sorridente, gentil e ameaçador, me disse, se não larga esse vício, não lhe dou mais de um ano de vida.E larguei. Até foi fácil. De um dia para o outro.
Fiquei surpreendido comigo mesmo. Nunca me julguei capaz. Mas fui. E depois soube-me bem esta vitória sobre mim mesmo. Mas agora acho que já não interessa. Desde que a chamei já não interessa.
Apetece-me mesmo um cigarro.
Acho que guardei alguns do último maço inacabado. Para me tentarem e eu me sentir resistente.
Cá estão. Meio maço.
Acendo um e dou uma longa baforada. Sabe-me bem, tão bem. Como da primeira vez. Uma surpresa, só que agora todos os neurónios que fui guardando se regozijam com a sensação.
E agora, um café.
Um cigarro e um café. E depois um uísque e pronto! Acho que fico satisfeito.
Só falta mesmo a pequena máquina de escrever e podia transformar-me num escritor de policiais negros.
(...)
Até que o médico, simpático, sorridente, gentil e ameaçador, me disse, se não larga esse vício, não lhe dou mais de um ano de vida.E larguei. Até foi fácil. De um dia para o outro.
Fiquei surpreendido comigo mesmo. Nunca me julguei capaz. Mas fui. E depois soube-me bem esta vitória sobre mim mesmo. Mas agora acho que já não interessa. Desde que a chamei já não interessa.
Apetece-me mesmo um cigarro.
Acho que guardei alguns do último maço inacabado. Para me tentarem e eu me sentir resistente.
Cá estão. Meio maço.
Acendo um e dou uma longa baforada. Sabe-me bem, tão bem. Como da primeira vez. Uma surpresa, só que agora todos os neurónios que fui guardando se regozijam com a sensação.
E agora, um café.
Um cigarro e um café. E depois um uísque e pronto! Acho que fico satisfeito.
Só falta mesmo a pequena máquina de escrever e podia transformar-me num escritor de policiais negros.
(...)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
familias
sexta-feira, 21 de maio de 2010
(...) - 26
(...)E ela que não vem.
Ela que nunca faltou a um pedido. Eu sei que ela é corajosa e decidida e sei que me cumpre.
Voltará.
Céus, apetecia-me tanto um cigarro.
Nem sei bem porquê, mas decidi deixar de fumar há algum tempo.
Sempre gostei de fumar. O prazer de sentir o cigarro entre os dedos, a delícia de ver o fumo subir em espirais várias, coloridas. O sabor, o arranhar da traqueia, até a tosse.
É verdade, sempre gostei de fumar. Desde os primeiros dias. Desde que, com pouco mais de treze anos experimentei aqueles cigarros que só existiam nessa altura.
Os mata-ratos, pequenos, finos, sem filtro.
E os outros, mais sofisticados, embalados em maços pretos com letras prateadas, que tinham uns cristaizinhos no filtro, que se podiam ouvir ao mais pequeno abanão.
Outro rito, outra passagem. Fumar dava-nos vicio e prazer. Haverá vício sem prazer?
Fui estabilizando nas marcas, mantive-me fiel a várias, pelo menos até as trocar por outras. Estranha coincidência com certas vidas.
(...)
Ela que nunca faltou a um pedido. Eu sei que ela é corajosa e decidida e sei que me cumpre.
Voltará.
Céus, apetecia-me tanto um cigarro.
Nem sei bem porquê, mas decidi deixar de fumar há algum tempo.
Sempre gostei de fumar. O prazer de sentir o cigarro entre os dedos, a delícia de ver o fumo subir em espirais várias, coloridas. O sabor, o arranhar da traqueia, até a tosse.
É verdade, sempre gostei de fumar. Desde os primeiros dias. Desde que, com pouco mais de treze anos experimentei aqueles cigarros que só existiam nessa altura.
Os mata-ratos, pequenos, finos, sem filtro.
E os outros, mais sofisticados, embalados em maços pretos com letras prateadas, que tinham uns cristaizinhos no filtro, que se podiam ouvir ao mais pequeno abanão.
Outro rito, outra passagem. Fumar dava-nos vicio e prazer. Haverá vício sem prazer?
Fui estabilizando nas marcas, mantive-me fiel a várias, pelo menos até as trocar por outras. Estranha coincidência com certas vidas.
(...)
Graças a Deus é sexta feira
Porque uma palavra que nos conceda esperança é sempre bem vinda.
Bom fim de semana!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O último nível
O suor escorria-lhe pela fronte.
O olhar estava tão tenso quanto todos os músculos do seu corpo. Só os dedos mexiam. Nervosa e ininterruptamente . Bem como o cérebro, que disparava energia a cada milésimo de segundo.
Não conseguia desviar o olhar. Estava concentrado até ao limite. Nada lhe conseguiria desviar a atenção daquilo que estava à sua frente. Era altura de mudar de nível. Porque é isso que interessa. É isso que dá adrenalina. É isso que faz viver. É por isso que vale a pena viver.
Mudar de nível. Melhor... Subir de nível. Aumentar de nível.
Mais alto. Mais forte. Até ao infinito e mais além.
O frenesim é imenso. Nada mais existe. O objectivo está já ali.
Não falhar. Nunca falhar. Jamais. Está quase...
Já está.
Subiu de nível.
Euforia.
Olha à sua volta. Vitorioso. Chegou ao penúltimo nível.
Sem falhar. E ninguém para reparar.
Está sozinho. No penúltimo nível. Sozinho. Nunca ninguém tinha chegado tão alto.
Olhou então para baixo e viu que por lá havia pessoas felizes. Que se partilhavam, que sorriam. Nos níveis mais baixos. E que pareciam não se importar em lá estar.
E ele ali. No nível mais elevado. Sozinho.
E não podia descer. Sem cair. Sem recuar. Sem poder voltar atrás.
Ali estava. Sozinho.
Decidiu então.
Abriu a janela. Abriu os braços e foi...
Nunca uma brisa lhe tinha sabido tão bem.
Apesar de estar tão alto a descida foi rápida.
No momento em que o seu corpo bateu no chão, ele já ali não estava. Tinha atingindo o último nível.
Até que 31 de Maio chegue... (XVII)
Agora que o dia 31 está quase aí, temos o prazer de ouvir uma perfeita canção de amor.
(...) - 25
(...)Acho que já disse isto. Senão, digo-o agora. Noites cheias de luz. Claras.
Como aquelas que eu passava sentado no terraço. Era verões que nunca acabavam, com o rádio colado ao ouvido, sussurrando vozes e sons, músicas que me faziam as delícias.
Todas as noites uma dessas vozes me fazia companhia. Lembro-me bem, da meia-noite à uma. Música calma, sem interrupções. A melhor música do mundo. No sítio do costume.
Onde será que ela está? Porque não vem? Já era tempo.
Levanta-se um vento agora. Mais nuvens se aproximam.
Acho que vou beber um uísque.
Antigamente não gostava. Sabia-me a xarope para a tosse, daqueles que tomava em criança.
Um dia juntei-lhe um dedo de água lisa, como os escoceses gostam de fazer, descobri um novo gosto. Apreciei. Gostei. Sobretudo dos de malte. Sedosos, dourados, o verdadeiro néctar dos deuses. E uma bebedeira de uísque não dá ressaca.
Como aquela que experimentei. A grande, a única verdadeira. Aos 20 anos. Uma desvirginação completa. Forte e feia. Mas divertida. Uma alucinação intensa. Uma loucura de juventude irrequieta, a tentar provar não sei bem o quê. Horas e horas de bebidas várias, surtidas nocturnas pelo jardim público, vómitos e relva misturados. A perda dos sentidos e da memória daquelas horas e o acordar súbito e doloroso de quem afinal nada ganhou, mas que pensou ter-se superado, ter enfim ultrapassado mais uma fronteira, daquelas que não levam a lado algum. Um rito de passagem. Uma passagem que, no entanto, não deu para outra margem. Enfim, uma noite de copos com os amigos.
(...)
Como aquelas que eu passava sentado no terraço. Era verões que nunca acabavam, com o rádio colado ao ouvido, sussurrando vozes e sons, músicas que me faziam as delícias.
Todas as noites uma dessas vozes me fazia companhia. Lembro-me bem, da meia-noite à uma. Música calma, sem interrupções. A melhor música do mundo. No sítio do costume.
Onde será que ela está? Porque não vem? Já era tempo.
Levanta-se um vento agora. Mais nuvens se aproximam.
Acho que vou beber um uísque.
Antigamente não gostava. Sabia-me a xarope para a tosse, daqueles que tomava em criança.
Um dia juntei-lhe um dedo de água lisa, como os escoceses gostam de fazer, descobri um novo gosto. Apreciei. Gostei. Sobretudo dos de malte. Sedosos, dourados, o verdadeiro néctar dos deuses. E uma bebedeira de uísque não dá ressaca.
Como aquela que experimentei. A grande, a única verdadeira. Aos 20 anos. Uma desvirginação completa. Forte e feia. Mas divertida. Uma alucinação intensa. Uma loucura de juventude irrequieta, a tentar provar não sei bem o quê. Horas e horas de bebidas várias, surtidas nocturnas pelo jardim público, vómitos e relva misturados. A perda dos sentidos e da memória daquelas horas e o acordar súbito e doloroso de quem afinal nada ganhou, mas que pensou ter-se superado, ter enfim ultrapassado mais uma fronteira, daquelas que não levam a lado algum. Um rito de passagem. Uma passagem que, no entanto, não deu para outra margem. Enfim, uma noite de copos com os amigos.
(...)
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Um homem no Inverno
Quando o Inverno chegou ele olhou para trás e não percebeu.
Já não se lembrava da Primavera, nem de como o Verão tinha sido quente.
Só recordava o Outono, quando o frio lhe congelara os ossos e quando as folhas mortas lhe cobriram os caminhos.
Não percebeu como ali tinha chegado.
Estava enregelado e não conseguia ver bem. Já nem se lembrava do sol.
Sabia que o tempo que estava a chegar seria o último. Sabia que a natureza não se iria regenerar e voltou a não perceber como ali tinha chegado da forma como chegara. Tão vazio de sensações, tão seco de sentimentos, tão parco de memórias.
O Inverno tinha chegado. O frio era agora eterno e o céu estava escuro. O sol parecia ter-se esquecido dele.
Ao olhar à sua volta não reconhecia ninguém. Para ser franco, nem a si próprio.
E então percebeu o seu significado.
Foi por isso que partiu...
terça-feira, 18 de maio de 2010
(...) - 24
(...)Por momentos nada mais existe. Nem eu fechado em casa, nem ela que já não vem, nem a vizinha, nada!
Só aquela calma indefinida que sai pelas colunas. De olhos fechados fujo dali e nem sei mesmo para onde vou.
Só mesmo a música para nos salvar. Sempre o disse.
Mas a agulha faz o seu trabalho e quando a última estria é sulcada a música pára.
Abro os olhos e vejo que, afinal, nada mudou.
Continuo ali. A noite já caiu há muito. Lá fora o movimento é agora menor. Os candeeiros estão acessos e a lua continua enorme. São noites como esta que me acordam ainda para a vida.
(...)
Só aquela calma indefinida que sai pelas colunas. De olhos fechados fujo dali e nem sei mesmo para onde vou.
Só mesmo a música para nos salvar. Sempre o disse.
Mas a agulha faz o seu trabalho e quando a última estria é sulcada a música pára.
Abro os olhos e vejo que, afinal, nada mudou.
Continuo ali. A noite já caiu há muito. Lá fora o movimento é agora menor. Os candeeiros estão acessos e a lua continua enorme. São noites como esta que me acordam ainda para a vida.
(...)
segunda-feira, 17 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Graças a Deus é sexta feira
Aconteça o que acontecer no próximo domingo, há coisas que nunca mudam...
... de qualquer forma, desta vez, a esperança é mesmo vermelha!
Bom fim de semana!
... de qualquer forma, desta vez, a esperança é mesmo vermelha!
Bom fim de semana!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
histórias com música (30)
Sentir um formigueiro subir pelos dedos e não saber como pará-lo.
Sentir que tudo é desperdício e não conhecer o caminho de volta. Andar à toa pelas ruas e não conhecer o caminho de regresso.
Parar e olhar o céu perder-se num infinito sem volta.
Sentir uma tristeza imensa descer como uma chuva imperdoável e saber que não existe abrigo possível.
Mas depois esquecer tudo e mergulhar numa razão sem dúvida. Sem retorno, onde só uma verdade é reconhecível.
Parar e não obrigar o corpo a mais uma prova.
É isso.
São assim os dias que julgámos tristes, mas que, no fundo, nos alimentam a esperança. Porque essa é a única via, aquela que nos poderá redimir, mesmo que não a compreendamos de imediato, ela levar-nos-á pela mão, calmamente, porque é esse o caminho, não aquele por que sonhamos, mas o único que nos deixaram e é bom, mesmo que os dias nos pareçam tristes, saberemos, no fim do caminho, que são os únicos, porque são aqueles que nos abrem os sorrisos que julgávamos ter perdido.
Sentir que tudo é desperdício e não conhecer o caminho de volta. Andar à toa pelas ruas e não conhecer o caminho de regresso.
Parar e olhar o céu perder-se num infinito sem volta.
Sentir uma tristeza imensa descer como uma chuva imperdoável e saber que não existe abrigo possível.
Mas depois esquecer tudo e mergulhar numa razão sem dúvida. Sem retorno, onde só uma verdade é reconhecível.
Parar e não obrigar o corpo a mais uma prova.
É isso.
São assim os dias que julgámos tristes, mas que, no fundo, nos alimentam a esperança. Porque essa é a única via, aquela que nos poderá redimir, mesmo que não a compreendamos de imediato, ela levar-nos-á pela mão, calmamente, porque é esse o caminho, não aquele por que sonhamos, mas o único que nos deixaram e é bom, mesmo que os dias nos pareçam tristes, saberemos, no fim do caminho, que são os únicos, porque são aqueles que nos abrem os sorrisos que julgávamos ter perdido.
(...) - 23
(...)Vou ligar a minha música outra vez. Escolho um vinil que ainda guardo com um carinho desmesurado.
É quase um ritual. Escolho o disco. Olho a capa e a contra-capa. Leio o que diz e delicio-me com a ilustração que traz consigo. Depois retiro o disco com cuidado. Tiro a capa de plástico que o protege e com o indicador espetado no pequeno buraco central, seguro-o bem para que a outra mão o limpe com esmero, com a flanela apropriada, retirando todas as partículas de poeira que o cobrem.
Depois abro a tampa do gira-discos e coloco-o com mil cuidados no prato. Limpo a agulha com a pequena escova e ponho o braço sobre a primeira estria.
A música começa logo a seguir.
Não há som como o do vinil.
Embalo-me com aquele disco que me acompanha há décadas. Sei as músicas de cor. As do lado A e as do lado B. Dá-me um gozo especial.
(...)
É quase um ritual. Escolho o disco. Olho a capa e a contra-capa. Leio o que diz e delicio-me com a ilustração que traz consigo. Depois retiro o disco com cuidado. Tiro a capa de plástico que o protege e com o indicador espetado no pequeno buraco central, seguro-o bem para que a outra mão o limpe com esmero, com a flanela apropriada, retirando todas as partículas de poeira que o cobrem.
Depois abro a tampa do gira-discos e coloco-o com mil cuidados no prato. Limpo a agulha com a pequena escova e ponho o braço sobre a primeira estria.
A música começa logo a seguir.
Não há som como o do vinil.
Embalo-me com aquele disco que me acompanha há décadas. Sei as músicas de cor. As do lado A e as do lado B. Dá-me um gozo especial.
(...)
O azarado
Como o próprio senhor diz, já teve os seus azares. Então, porque carga de água, quer continuar a tê-los e faz uma coisa destas. Até porque, como diz o povo (que é quem mais ordena), quem não deve não teme.
Ou será que é cleptomaníaco e ainda não se deu conta?
Ou será que é cleptomaníaco e ainda não se deu conta?
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Personal Jesus
É verdade que cada um de nós tenta encontrar o seu, mas, estou convencido que, neste momento, há para aí uns seis milhões de portugueses que acreditam no mesmo!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Virgens ofendidas
Largam comunicados a queixarem-se disto e daquilo, de túneis e colos, quais virgens ofendidas e pensam que a nossa memória é curta.
O que abaixo se vê é apenas uma pontinha de toda a história. Porque quem tem memória sabe que há, muito, muito mais.
Por exemplo, esqueceram-se de falar do famigerado guarda Abel.
O que abaixo se vê é apenas uma pontinha de toda a história. Porque quem tem memória sabe que há, muito, muito mais.
Por exemplo, esqueceram-se de falar do famigerado guarda Abel.
Até que 31 de Maio chegue... (XIV)
Não é, propriamente, uma canção dos Divine Comedy. Mas tem Neil Hannon e tem Rodrigo Leão e é MUITO BONITA!!!
(...) - 22
(...)Nem sei que dia é hoje. Pelo movimento na rua parece um dia útil. Que patetice. Como se o sábado e o domingo não o fossem. São sim, mais que os outros. Pelo menos o sábado, porque o domingo, o domingo à tarde traz consigo um cheiro a depressão, a fim de festa, a despedida forçada. Nunca gostei dos domingos à tarde. Prefiro até as segundas-feiras, tão cheias de segredos por descobrir, de segredos por confessar, tão inúteis no fundo.
Parece que ouço o elevador. Será que está de volta? Será que vai voltar? Claro que vai. Deve ter tido algum compromisso urgente. Esteve aqui muito tempo e ela é muito solicitada.
Parou neste andar. Espreito.
Merda!
É só a vizinha do lado. Impertinente como sempre. Olha para a minha porta com desdém. Ela, que passa os dias a trocar confidências sobre as novelas daquela estação televisiva de que toda a gente fala.
Sei que vai ficar à espreita. Já a apanhei a contar à porteira aquilo que faço e não faço. Reles.
(...)
Parece que ouço o elevador. Será que está de volta? Será que vai voltar? Claro que vai. Deve ter tido algum compromisso urgente. Esteve aqui muito tempo e ela é muito solicitada.
Parou neste andar. Espreito.
Merda!
É só a vizinha do lado. Impertinente como sempre. Olha para a minha porta com desdém. Ela, que passa os dias a trocar confidências sobre as novelas daquela estação televisiva de que toda a gente fala.
Sei que vai ficar à espreita. Já a apanhei a contar à porteira aquilo que faço e não faço. Reles.
(...)
não é novidade...
...é só para reforçar aquilo que já todos sabíamos:
(...)Não foi só no relvado e nas imediações do Estádio do Dragão que o ambiente aqueceu. Na tribuna de honra, onde a direcção encarnada assistiu às incidências da partida relativamente perto do presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, os ânimos também se exaltaram e a partida terminou com o líder dos azuis a insultar os representantes do Benfica.
Dirigindo-se aos seus convidados com um vocabulário pouco próprio, PC referiu: "Aqui não festejam título nenhum seus.........", afirmou, dirigindo em seguida várias ofensas verbais.(...) (lido hoje no Record online)
A pequenez e a mesquinhice continuam vivas e actuantes naqueles que, apesar de tentarem ser grandes, nunca passam da rasteirice própria da sua natureza.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
são sempre os mesmos filhos da p...
Depois disto, das casas apredejadas e daquilo que virá aí amanhã, só me apetece cuspir-lhes na cara e a melhor maneira de fazer isso é humilhá-los na própria barraca e mostrar aos Sousa Tavares e Rui Moreiras deste mundo que não é por alinhavarem meia dúzia de palavras bonitas que o seu clube se torna mais civilizado. Continuam a ser e serão de um provincianismo atroz, bacoco e mesquinho e por muitas vitórias que conquistem nunca passarão dum bando de arruaceiros protegidos por uma cambada de autoridades que não são melhores. Isto não é futebol, não é desporto, não é aceitável. Por isto e por tudo o que simbolizam os autores de coisas como esta deviam, pura e simplesmente, ser proibidos de sair de casa, de preferência de uma casa situada nalgum atol do Pacifico.
Agora, mais que nunca, quero ser campeão naquele campo que ostenta o nome de um animal imaginário e que por isso mesmo é uma mentira, tal como o clube a que pertence.
Subscrever:
Mensagens (Atom)