quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Leitura nº4


Já dei por mim a pensar se cem anos de solidão serão muitos ou poucos, se valerão a pena, ou não. Há quem os viva sem dar por isso, há quem os queira sem nunca os alcançar.
Em Macondo o coronel Aureliano Buendía ensinou-nos que, apesar de tudo, a solidão pode ser uma coisa bela, mesmo tendo a dimensão de um século.
Mais bela se tornou por nos ter sido trazida pelas mãos mágicas de um exímio contador de histórias.
Gabriel García Marquez, mestre máximo na sua arte de nos fazer sentir na pele o calor, a humidade, a terra, a fantástica realidade que emana das suas palavras.

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