quarta-feira, 11 de outubro de 2006

K


No inicio dos anos 90 aconteceu que, no panorama mediático nacional, uma nova revista nos ofereceu a possibilidade de conhecermos um novo tipo de escrita, uma nova abordagem às noticias, uma maneira nova de encarar e mostrar como se podia imaginar e publicar uma revista que tinha tudo de novo. Irónica, fotográfica, diferente, atractiva, interessante, uma revista para se ler, guardar, reler, manipular com prazer e reler outra vez. Acabou ao fim de 31 números, salvo erro.
Há pouco tempo peguei-lhe de novo, reli-a novamente, pelo menos, alguns dos seus artigos. E, pasme-se, a actualidade mantém-se, apesar de terem passado cerca de quinze anos.
O país e o mundo não mudaram? Espantei-me! Apesar da net, dos telemóveis, dos ipods, dos Lcd’s, dos jornais virtuais?
Mudaram, mas parece que não surgiu outra revista assim.

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