terça-feira, 25 de julho de 2006
Zé Pedro
Não tenho por hábito pedir autógrafos a "estrelas" do espectáculo, mas hoje encontrei o Zé Pedro numa esplanada de Lisboa e resolvi fazê-lo. E não é que esta estrela é uma verdadeira simpatia! Se já era um bocado "fan" dos Xutos fiquei agora, igualmente, "fan" do Zé Pedro!
XUTOS!!!
sexta-feira, 21 de julho de 2006
Tintin "Óscarizado"
quinta-feira, 20 de julho de 2006
Tintin "ao vivo"
Já há alguns anos que se fala da adaptação das Aventuras de Tintin ao cinema. Steven Spielberg, himself, adquiriu, entretanto, os direitos para levar a cabo essa tarefa. Mas, não se sabendo bem porquê, tal nunca veio a acontecer.
Apesar disso, a chamada 7ª Arte, afinal, já levou aos grandes écrans o personagem mais popular da 9ª Arte.
Em 1961 e em 1964, os realizadores Jean-Jacques Vierne e Philippe Condroyer, puseram em imagens reais duas aventuras baseadas nas histórias do Tintin, cujos argumentos não foram, no entanto, escritos por Hergé. Tintin e o Mistério do Tosão de Ouro, passado na Turquia e na Grécia e Tintin e as Laranjas Azuis, passado em Espanha, foram os seus títulos. Jean Pierre Talbot encarnou, pela primeira vez e única até agora, Tintin e o Capitão Haddock foi interpretado, no primeiro caso por Georges Wilson e no segundo por Jean Bouise. Um dado curioso remete-nos para um dos co-autores do argumento do segundo filme, nem mais, nem menos que René Goscinny.
O sucesso não foi, contudo, muito grande, talvez porque, como uma pequenina referiu numa carta dirigida a Hergé, "a voz do Capitão não é igual à dos livros..."
The man on the Moon
Segundo rezam as crónicas, passam hoje 37 anos que os pés de Armstrong e Aldrin foram os primeiros, da espécie humana, a deixar marcas no solo lunar.
Estou a crer que eles, e todos os que tiveram oportunidade de olhar o referido solo, não viram bem.
Isto porque, no inicio da década de 50, Tintin foi, efectivamente, o primeiro humano a pôr o pé nas poeiras lunares. Ele, Milou, o Capitão, o Professor, Wolff e os Dupondt! Eles sim, segundo o que está descrito e publicado em dois volumes imperdíveis, da autoria de Hergé, foram os primeiros a explorarem o nosso satélite natural. Rumo à Lua e Explorando a Lua, respectivamente de 1953 e 1954, mostram-nos, exactamente, como tudo aconteceu.
Eu, pelo menos, não tenho dúvidas disso!
Matraquilhando
Se há algum jogo em que eu ache que estou acima da média, são os "matraquilhos"!
Comecei a jogá-los era ainda muito pequeno, ao longo dos tempos refinei a técnica e na faculdade concluí o curso superior de matrecos.
Mas os "matraquilhos" não são apenas um jogo de perícia e rapidez, são também um local de encontros, de cumplicidades, de momentos muito bem passados.
E conseguem-se formar parcerias muito boas. Um ao ataque e outro à defesa, depois um à defesa e outro ao ataque, contribuindo para o fim comum e comungado da vitória final. Às vezes lá surgem os reveses de uma derrota, mas uma nova vitória vem logo a seguir.
Há lá coisa melhor que uma boa partida de matrecos...
quarta-feira, 19 de julho de 2006
Com Bowie em italiano
Há uns anos a versão italiana (Ragazzo Solo, Ragazza Sola) do clássico Space Oddity de David Bowie cantarolava pelos meus ouvidos, numa cassete partilhada, por onde muitas outras canções bonitas do Camaleão também andavam. Creio que Bowie nunca cantou tão bem como naquela altura.
«(...)Ma lei
I colori della vita
Dei cieli blu
Una come lei non la trovero' mai piu'(...)»
Trovador
Milton Nascimento possui uma das vozes mais quentes e doces do Brasil, diria mesmo do mundo inteiro. Para além disso tem escrito das canções mais bonitas que a língua portuguesa nos tem oferecido.
Este carioca, nascido em 1942, é um dos expoentes máximos da chamada MPB e, acrescento eu, da música do mundo, da música que nos faz sentir bem. Em 1980, no seu disco Sentinela, estava incluído um hino à amizade, Canção da América, trabalho que foi posteriormente, 1995, retomado num disco que me atrevo a apelidar de obra prima, Amigo é seu nome, e é de audição obrigatória.
A Canção da América reza assim:
«Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção
Que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver seu amigo partir
Mas quem ficou
No pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou
No pensamento ficou
Com a lembrança que o outro trancou
Amigo é coisa pra se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a
Distância digam não
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier
Venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto
Pra te encontrar
Qualquer dia amigo
A gente vai se encontrar»
segunda-feira, 17 de julho de 2006
Heavy Metal???
Não, este não é um post sobre Heavy Metal, género musical que não faz parte dos meus gostos, aliás, muito antes pelo contrário.
Este é um post sobre o meu amigo Paulo Fernandes, com quem já não estava há alguns anos e com quem, recentemente, me reencontrei. Este é um post que relembra a passagem deste amigo pelas "correntes" da música pesada, quando, ele próprio, era conhecido como Paulo Scorp e se dedicava à divulgação desta música pesada, na rádio e com a sua banda, os Cruise.
Retirado do site http://anos80.no.sapo.pt, que tem uma informação muito completa sobre a música portuguesa dessa década, aqui deixo algumas referências, aí expressas, ao Paulo:
«Nas ondas do éter, António Sérgio vai para o ar aos Sábados à tarde com o célebre Lança Chamas. À volta do programa ergue-se imediatamente um pequeno culto, Paulo Fernandes e Gustavo Vidal são dois dos principais impulsionadores.» (...)
«(...) rock FM dos Cruise (que chegam a gravar um single) (...)»
»(...) Em 1988 terminaram oficialmente os Cruise (...) Das cinzas dos Cruise formaram-se os Tao. O nome deriva da alcunha do vocalista: Paulo «Tao» Fernandes, que nos Cruise se chamava Paulo Scorp(...)»
Este é um post sobre o meu amigo Paulo Fernandes, com quem já não estava há alguns anos e com quem, recentemente, me reencontrei. Este é um post que relembra a passagem deste amigo pelas "correntes" da música pesada, quando, ele próprio, era conhecido como Paulo Scorp e se dedicava à divulgação desta música pesada, na rádio e com a sua banda, os Cruise.
Retirado do site http://anos80.no.sapo.pt, que tem uma informação muito completa sobre a música portuguesa dessa década, aqui deixo algumas referências, aí expressas, ao Paulo:
«Nas ondas do éter, António Sérgio vai para o ar aos Sábados à tarde com o célebre Lança Chamas. À volta do programa ergue-se imediatamente um pequeno culto, Paulo Fernandes e Gustavo Vidal são dois dos principais impulsionadores.» (...)
«(...) rock FM dos Cruise (que chegam a gravar um single) (...)»
»(...) Em 1988 terminaram oficialmente os Cruise (...) Das cinzas dos Cruise formaram-se os Tao. O nome deriva da alcunha do vocalista: Paulo «Tao» Fernandes, que nos Cruise se chamava Paulo Scorp(...)»
sexta-feira, 14 de julho de 2006
Laranjina C
quinta-feira, 13 de julho de 2006
Boas músicas
É tema recorrente neste blog, talvez até de forma obsessiva, falar de Neil Hannon e dos The Divine Comedy. E hoje voltamos ao mesmo.
Serve apenas para dar nota de uma "coisa" que me ocorreu quando ouvia a última faixa do mais recente trabalho da banda. Todos os temas finais dos vários discos que foram editados pelos The Divine Comedy têm algo em comum, uma beleza serena, por vezes arrebatadora, mas sempre intimista, pontuada por melodias que nos fazem sentir uma espécie de arrepio bom. Proponho um exercício simples e, creio, compensador; ouvir todas estas músicas de seguida. Parece-me que os sentidos nos iriam agradecer.
Lucy; Tonight we fly; The dogs and the horses; I'm all you need; Sunrise; The beauty regime; Charmed life e Snowball in negative; são os títulos, para uns minutos de verdadeira boa música.
terça-feira, 11 de julho de 2006
sexta-feira, 7 de julho de 2006
Águas
Hoje à noite o senhor Live Aid, que para além disso só me lembro de ter afirmado, e bem, que não gostava de segundas feiras, vai subir ao palco do Pavilhão Atlântico para um concerto que terá, antes dele, um outro senhor, Mike Scott de seu nome, que, juntamente com os seus Waterboys, me ofereceu, ele sim, muitas horas de prazer auditivo e sensorial. Foi ele o responsável por alguns dos melhores momentos musicais dos anos 80, na minha modesta opinião.
Lembro-me, particularmente, do concerto a que assisti, vai para 18 anos, creio, no antigo Campo Pequeno e que se revelou como um dos melhores momentos de música ao vivo a que tive oportunidade de assitir. Hoje não vou, mas também me parece que os Waterboys já não "inundam" como antigamente.
quarta-feira, 5 de julho de 2006
La Folie
A loucura que se apoderou de todo o Portugal, neste dia em em que a nossa selecção discute com a sua congénere francesa a passagem à final do Campeonato do Mundo de Futebol, trouxe-me à lembrança, exactamente, La Folie.
La Folie é o nome de um disco dos Stranglers. Banda surgida com o advento do punk inglês de finais dos anos 70, trouxe aos nossos ouvidos algumas das canções mais marcantes da chamada New Wave, tendo até gravado nas areias e dunas do Guincho o "tele-disco" do seu tema Nuclear Device.
Trabalhos, como o excelente The Raven ou este magnífico La Folie, colocaram-nos acima de muitos subprodutos que essa nova onda trouxe à ribalta e depressa esqueceu.
Que esta loucura, por sinal cantada em francês, seja, logo mais, entoada por um coro de vozes entusiasmadas... em português!!!
terça-feira, 4 de julho de 2006
E se o céu lhes cair em cima?!
Como qualquer português que se preze, os ditados populares fazem parte do meu acervo mental.
Assim, quando soube que a França era o nosso próximo adversário no Mundial, ocorreram-me, imediatamente, dois deles. O evitável "Não há duas sem três" e o desejável "Às três é de vez!"
Depois de nos termos encontrado (e perdido) em duas meias finais, nos Europeus de 1984 e 2000, surge-nos a oportunidade de, pela terceira vez, agora num Mundial, trocar as voltas aos conterrâneos de Astérix.
Que a poção mágica falhe desta vez é o que todos nós, lusitanos (e não só), desejamos aconteça já amanhã. Vamos deixar os gauleses atónitos, sim? SIM! Por Toutatis!
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