Pelas crianças

No DN de hoje :
«Bofetadas, pontapés, puxões de orelhas e até pimenta na língua - uma professora e três funcionárias do Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família (CRPSF), no Funchal, são acusadas de maus tratos continuados a crianças em risco que tinham a seu cargo, algumas delas com graus de deficiência.
(...)
A direcção sugeriu à professora que quando não conseguisse "dominar qualquer situação, que parasse, contasse até dez e, se achasse necessário, saísse da sala e só voltasse quando sentisse que estava capaz de se controlar".»

Em véspera do Dia Mundial da Criança, é, no mínimo, triste, que situações destas continuem a acontecer. E porque não sugerir às professoras e professores e outros responsáveis por "cuidar" de crianças a contagem até 1000000000000000000000000000000000000 ?
O Supremo continua a fazer escola, neste pobre país...

Mosquito on tour...

A Moskito Worldtravel tinha alertado os mosquitos de todo o mundo, para a conjugação de eventos que ia acontecer em Lisboa no passado fim de semana. Ele era o Rock in Rio, o Super Bock Super Rock, a Cowparade, a Feira do Livro.
E ei-los que, atendendo ao alerta, por aí vieram, em nuvens completas, sedentos da movida cultural alfacinha.
Afinal parece que ficaram pelas praias da zona! Pudera, com a canícula que por aqui se faz sentir!

E porque não?

E porque não fazer-lhe, de vez, a vontade?
Seria com todo o gosto que daria as boas vindas à República da Banana da Madeira!
Aí, o Jardim ficava com a ilha todinha para si e para os seus e já não chateava!
Que alívio!

Hergé - 99 anos

No dia em que passam 99 anos sobre a data de nascimento de Georges Remi, dito Hergé, uma pequena homenagem, num breve texto sobre a sua obra prima.

Da visita à União Soviética em 1929, à América Latina da República de S.Teodoro em 1975; 46 anos se passaram.
De inúmeras aventuras, de incríveis encontros, de incontáveis viagens, se tratou.
Do mapa-mundo calcorreado quase palmo a palmo, do salto até ao espaço, com o primeiro passo, realmente, dado na Lua.
Nasceu uma epopeia que maravilhou todos nós. Dos 7 aos 77, de 1929 a 2006.
Muitos de nós aprendemos os caminhos da Europa e do Mundo aqui; muitos mais conheceram a alegria, descobriram a aventura nestas páginas.

É este

Afinal é este, a ver vamos, apesar de tudo sempre é engenheiro...

Mais um...

Será que é este???
Pelo menos já tem experiência de perder na Luz!

Ficção? Ou não?

Estreia hoje a versão fílmica do livro de Dan Brown, O Código Da Vinci.
Porque será que o Vaticano estará tão acirradamente contra este filme? Contra esta obra? Contra esta ficção? Porque, no fundo, é disso que se trata, uma mera obra de ficção. Será que a Opus Dei, afinal, é aquilo que Dan Brown nos relata? Será que Jesus Cristo, afinal, teve descendência? Será que o Graal, afinal, não é só um cálice, mas um segredo tão ciosamente guardado?
O que eu acho é que o livro prende, de facto, a atenção do leitor, é empolgante e de leitura viciante. Espero que o filme o seja, igualmente.
E como já disse há uns posts atrás, esta versão acaba por ser muito mais humana e atraente do que a oficial.
Sabem que mais? Divirtam-se com os livros e os filmes e deixemos os fundamentalismos para quem não gosta de momentos bons e bem passados.
E depois a inquisição, ao que parece, já não existe, nem sequer o index. Embora, pelo que temos visto nos últimos tempos, haja muita "boa" gente que tem pena!

A caixa que nos mudou...

É verdade! A televisão já foi a preto e branco e só havia dois canais, um dos quais só emitia à noite por poucas horas. E o outro emitia à hora de almoço e depois, durante a tarde, passava as aulas da Tele Escola. E aos domingos à tarde, durante o Verão, não havia emissão. E havia mira técnica antes das imagens começarem a sair e o hino tocava no fim de cada dia, depois do momento de reflexão que era dado por uma frase "lapidar" escrita a branco num fundo negro e, muitas vezes, pediam desculpa pela interrupção, anunciando também, que o programa seguiria dentro de momentos, momentos que, por vezes, se estendiam por longos e longos minutos. E não havia tele comandos, nem cabos, nem satélites, nem plasmas, nem lcd's, nem power boxes.
Mas havia tempo para brincar, para ler, para conversar, para sair, para conseguir ver o mundo com os nossos próprios olhos. A cores!

Vamos a eles cambada...

Apesar da fraca época que realizaram e do facto de irem todos para o banco, sempre é um motivo de orgulho saber que há 4 jogadores do GLORIOSO na selecção nacional que vai à Alemanha, sendo assim a maior representação clubística.
Que o Scolari tenha o saber, ou a sorte, ou o que for, mas que o próximo mês de Junho faça reviver as coisas bonitas que há dois anos invadiram este país.

Avacalhamento

Desde o passado fim de semana que Lisboa está mais colorida, com mais vida, mais "avacalhada"!
A "Cow Parade" está na rua e com ela uma nova animação também. Vacas de todos os feitios, cores e padrões enfeitam as ruas desta nossa cidade, agora que o sol dura mais tempo.
E é ver pequenos e grandes "delirando" à volta das vaquitas, que impávidas no seu papel de bibelots citadinos, se deixam abraçar, fotografar e, infelizmente, também vandalizar.
É uma ideia bonita, é uma ideia colorida, é a arte na rua a fazer com que Lisboa tenha algumas razões para sorrir.
Neste caso não é propriamente a vaca que ri, mas as vacas que nos fazem sorrir.
Benvindas!

De pequenino...

Às vezes o meu menino, que ainda não tem 3 anos, surpreende-me quando diz “que’o ve’ os xutos”, declarando assim a sua vontade em que eu ponha a correr o dvd do concerto dos Xutos e Pontapés, que ele vai acompanhando entoando as canções e abanando o corpito ao ritmo das mesmas.
Surpreende-me igualmente esta transversalidade etária que a referida banda foi conseguindo ao longo do seu trajecto. Dos quarentões, ou mesmo cinquentões, até aos mais pequenitos, os Xutos conseguem chegar a todo o lado.
Faz-me isto também lembrar o “primeiro musical inteiramente português”, o “Sexta-Feira 13”, até há bem pouco em cena e que mostrava a importância da mensagem e da música deste grupo, sobretudo, na geração jovem dos finais de 70 e inícios de 80, para quem o futuro estava mesmo ali “no fundo da rua...”

Tragam outro... melhor!

Então VAARWEL!!!!

Belém, Belém, Belém

QUE PENA!!!!!!!!!!!

Locais de culto

Há locais que são de, verdadeiro, culto. Locais onde apetece sempre voltar e, sempre que lá estamos, nos apetece ficar, vaguear sem o tempo a perseguir-nos. Para mim um desses lugares de eleição são as livrarias, umas mais que outras, é certo, mas todas, de uma forma geral, exercem fascínio sobre mim.
Olhar com vagar para as prateleiras, observar atentamente os escaparates, pegar nos livros, folheá-los, ler um pouco. Ver o colorido, cheirar as tintas, admirar as capas.
Olhar em volta e ver salas cheias de livros, de imaginações, de histórias, de contos, de saborosos momentos de intimidades partilhadas.
Gosto das grandes livrarias, cheias de livros por todo o lado, mas também gosto daquelas mais pequenas, mais "humanas" talvez, onde estamos mais próximos daqueles objectos de desejo.
Gosto da reverência com que os verdadeiros leitores tratam estes lugares de culto.
Porque gostar de livros é também gostar dos lugares onde eles estão mais próximos de nós.

Abaixo a gasolina, viva o colesterol!

Está hoje em Lisboa, um cidadão escocês que anda a dar umas voltas pela Europa ao volante de um veículo movido a óleo vegetal usado! Não é que o senhor diz que o carro anda tão bem como qualquer outro? E mesmo que deixe um cheiro a peixe frito por onde quer que passe, não é pior que o cheiro a gasóleo e até pode ter a vantagem de abrir apetites!
Fritemos então muito e deixemos de pagar a gasolina ao preço proibitivo a que anda!
Viva o colesterol!

GNR

Hoje a GNR completa 95 anos. Não é coisa que me interesse muito!
Há, no entanto, outro GNR, o Grupo Novo Rock, que completa 25 anos de carreira. Desde 1981 que as suas músicas nos permitem entrar num colorido, divertido e melódico mundo de sons e palavras.
Comemoremos então este quarto de século de existência destes mais novos GNR's, esperando que vivam e sobrevivam muitos mais anos e com melhores memórias que os outros, aqueles "gordos" da outra GNR.
"Vem e sê um GNR"!

Mais divinas novas

Já foi publicada a lista com os títulos das canções que compõem o novo disco dos The Divine Comedy "Victory for the Comic Muse", a sair, relembremos, daqui a pouco mais de um mês (19 de Junho). O novo single, "Diva Lady", já corre nas rádios inglesas.
Ei-la:

1. To Die A Virgin
2. Mother Dear
3. Diva Lady
4. A Lady of a Certain Age
5. The Light of Day
6. Threesome
7. Party Fears Two (cover version of The Associates's song)
8. Arthur C. Clarke's Mysterious World
9. The Plough
10. Count Grassi's Passage Over Piedmont
11. Snowball in Negative

Já falta pouco...

Génios?...

Passam hoje 487 anos sobre a morte daquele que é considerado como um dos maiores génios que a humanidade já conheceu, Leonardo da Vinci.
A propósito desta data, lembrei-me do famoso "best-seller" de Dan Brown, o tão afamado Código Da Vinci, que está prestes a estrear "numa sala perto de si". Gostei muito desta história, como gostei dos Anjos e Demónios e da Conspiração e como estou a gostar da Fortaleza Digital, que estou a ler agora.
O que Dan Brown escreve é ficção e bem podia ser verdade, porque é verosímil, porque é inquietante, porque mexe nas consciências há muito, comodamente, instaladas. A mim tanto se me dá, por exemplo, que Jesus tenha casado com Maria Madalena e tenha deixado descendência, até acho a ideia mais cativante do que a que vigora oficialmente. O que me importa é que o autor me oferece algumas horas bem passadas na companhia dos seus escritos e isso já é um ganho importante.
Como, aliás, são todas as horas que podemos passar com a boa companhia dos livros!