quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Silly Season


Apesar daquilo que usualmente lhe chamam, não creio que esta época seja mais tola que qualquer outra, pelo menos nestes tempos que vão correndo, tão próprios das gentes que procuram protagonismo pelas mais fúteis razões.
Na silly season deste ano não aconteceu mais do que aquilo que se podia esperar. As tolas e os tolos que se enchem de notícias rosadas, continuaram a fazê-lo, assim como os outros foram fazendo aquilo que costumam fazer.
Apetece-me, no entanto, falar de dois acontecimentos que já foram, aliás, alvo de muito destaque.
Primeiro o silly mais silly! A badalada substituição (por uns moços aparentemente saídos de um filme de ficção cientifica) da bandeira do Município de Lisboa, pelo estandarte usado pelos monárquicos portugueses (pelo menos por alguns). Já correu muita tinta sobre esta coisa, por isso, resta-me dizer que não me parece que tenha servido para ajudar a causa e que, como piada, pouco acrescentaria ao famoso livro do António Sala.

O segundo acontecimento, pelo contrário, é realmente importante. Primeiro porque se trata de alguém que tem graça a sério! De alguém que, todos, gostamos, respeitamos, admiramos e que não nos prende com facilidades ocas e fúteis, mas antes com um carinho do tamanho do mundo, com um humor que nos cola um sorriso permanente e nos expressa um desejo que todos devíamos cumprir.
Pelo meu lado vou tentar ser feliz, por ele e por todos aqueles que acreditam que o mundo é um local de comunhão e realização pessoal em que nunca teremos que subir a varandas mascarados para afirmarmos a nossa vontade de felicidade!

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