sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Apesar de tudo!


Retirado da edição de hoje do jornal "A Bola":

«Excelência
Marca de excelência. O Benfica está desde ontem integrado num restrito lote de marcas nacionais a que foi prestado um tributo de excelência. É o primeiro clube português a obter este reconhecimento – a nível europeu, Real Madrid, Juventus e Inter de Milão já obtiveram igual distinção.
A Superbrands Portugal, uma entidade independente que tem como objectivo promover o reconhecimento das marcas excepcionais em vertentes como domínio de mercado, aceitação, longevidade, fidelização e goodwill (empatia), elegeu este ano, pela primeira vez, um clube de futebol como preenchendo todos os requisitos. Estiveram quatro clubes em análise, mas apenas o Benfica mereceu a distinção de marca de excelência, juntando assim o seu nome a um grupo de mais 33 marcas de top a nível nacional, todas reconhecidas pela opinião pública como sendo nomes de grande credibilidade, como por exemplo a Galp, Bom Petisco, a Brisa, Millenium BCP, Optimus, Vodafone, PT, entre outras. »


Apesar de tudo, é agradável saber isto!

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Memórias do nariz vermelho


Jardins da Memória é um pequeno romance de Michel Quint, que nos transporta a uma França dominada pelo exército alemão, nos primeiros anos da década de 40.
Um romance onde o "nariz vermelho" dum palhaço pobre nos demonstra que aquilo que, por vezes, julgamos ridículo, pode ser sinónimo de solidariedade, de amizade, de partilha.
Um pequeno romance em tamanho, mas grande e grandioso no que nos diz, no abanão que nos dá, na lágrima que, porventura, nos assoma aos olhos.
Por todos os palhaços pobres que, felizmente, cruzam os nossos jardins.

Tintin e Leblanc


Uma das pessoas mais importantes na vida de Tintin foi Raymond Leblanc, fundador, há 60 anos, das Éditions du Lombard.
Logo após a II Guerra Mundial e quando Hergé foi acusado de colaboracionismo, Leblanc, antigo resistente, deu-lhe a oportunidade de criar o Journal Tintin e assim de continuar a saga do nosso herói.
Leblanc tem hoje 91 anos e uma fundação com o seu nome foi inaugurada ontem, 26 de Setembro, tendo ficado instalada no antigo edifício da sua editora, na Av. Paul-Henri Spaak em Bruxelas, aquele que é conhecido como o edificio Tintin e onde o seu rosto, juntamente com o de Milú, dominam toda a paisagem!
Merci M. Leblanc

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

As Fadas


Eu acredito em fadas!
Sei que existem e que têm o seu próprio país e, embora menos do que seria desejável, às vezes visitam-nos.
Os mais pequenos sabem, conhecem-nas bem, estão-lhes mais próximos, estão mais cheios de mundos fantásticos!
Nós, os "crescidos", temos grande dificuldade em percebê-las. Infelizmente!
As fadas, contudo, andam por aí, sobretudo nos sorrisos das crianças!
Vejam bem...

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Thank God it's friday!


E agora, acreditando que Deus tem alguma coisa a ver com isso, deixem-me agradecer-lhe, aproveitando um momento alto do movimento disco, o facto de hoje ser 6ª feira!

O vinil


Um sulco na estria, vulgo risco, que fazia a agulha saltar; um som característico a "batata frita" que acompanhava a música; um lado A e um lado B; uma escovinha para limpar a agulha; um paninho para tirar o pó; uma capa grande e colorida (ou não); um círculo negro de vinil com um pequeno buraquinho ao meio; as 33 rotações, ou as 45, ou mesmo as 78.
Os discos eram assim.
Agora tudo é mais "limpo", o som não tem ruídos paralelos e os compact-disc cabem em, quase, qualquer lado e, melhor (ou pior?) o mp3 e os ipod estão a substitui-los.
Para onde foi o prazer de manipular os discos? De olhar e admirar as capas? De senti-las nas mãos? De poder arrumá-las por ordem alfabética, por estilo de música, ou, simplesmente, desordenadas. De saber quais as músicas que estavam no lado A e no lado B? Do trabalho de virar o disco? De colocar a agulha, exactamente, na faixa que queríamos ouvir?
E embora todos saibamos que: "Na natureza nada se perde...", já o poeta dizia que: "Todo o mundo é composto de mudança..."
Agora que, às vezes, tenho saudades do tempo do vinil, lá isso tenho...

"Num buraco no chão..."


Segundo rezam as crónicas (leia-se biografia) sobre J.R.R.Tolkien, foi quando, ao corrigir os exames que os seus alunos haviam feito e ao deparar-se com uma página em branco lhe ocorreu uma frase que, imediatamente, passou para essa folha : "Num buraco no chão vivia um Hobbit" (em inglês está bem de ver).
Assim nasceu a aventura de Bilbo Baggins e do seu encontro com o Anel Um. Desse modo o destino da Terra Média foi alterado e o Senhor dos Anéis foi "criado".
Passaram ontem, exactamente, 61 anos sobre a publicação da primeira edição de O Hobbit, e o mundo das aventuras nunca mais foi o mesmo!

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Novo Tolkien


Foi anunciada ontem a publicação de um novo livro de J.R.R.Tolkien. 33 anos após a sua morte!
Este "novo" livro, iniciado em 1918 (!) foi, finalmente, concluído por Christopher Tolkien, filho de J.R.R., que já tinha feito o mesmo com Os Contos Inacabados... e com O Silmarillion. A sua publicação está prevista para a próxima primavera e o seu título deverá ser The Children of Hurin. É bom saber que, ainda hoje, podemos esperar, ansiosamente, pelas palavras inéditas de Tolkien e do seu maravilhoso mundo da Terra Média.

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Carvão no Porão


Este é um álbum sui generis na História de Tintin.
Primeiro que tudo está o facto de se iniciar com a palavra FIM. Depois resulta numa brilhante "revisão da matéria dada". Para além dos personagens habituais, sempre presentes, pelas suas páginas passam muitos outros que já trilharam os caminhos de Aventuras anteriores.
Desde logo, um dos mais assíduos, Alcazar, mas também Abdallah e seu pai Ben Kalish Ezab. Rastapopoulos, Allan, seu lugar-tenente e um arabizado Muller, com o nome de Mull Pacha, marcam também presença. O português Oliveira da Figueira é mais um dos que aqui surgem. E os inevitáveis Lampião e Castafiore dão-nos, igualmente, um ar da sua graça. E os regressos não se ficam por aqui.
Por outro lado, Szut, vem engrossar esta "família" de papel.
Depois há a história, mas isso ficará para uma próxima oportunidade.
Ah! Curiosamente o inicio repete-se, o álbum acaba com a palavra FIM!

Café República


Em Vila Velha, pequena vila do Ribatejo, não muito distante de Lisboa, as imagens mais marcantes do passado século XX, português e mundial, vão desfilando perante a pacatez própria dos seus habitantes, pontuada, aqui e ali, por protagonismos que dão a esta terra uma luminosidade acima da média.
Pelo seu Café República, que mais tarde se chamará Central e ainda mais tarde 25 de Abril, passam várias gerações de vila velhenses que vamos acompanhando, deliciosamente, nas páginas destes três livros imaginados e escritos por Álvaro Guerra.
É, como o próprio autor sublinhou, um "folhetim do mundo vivido em Vila Velha".
E vale mesmo a "pena" ler e reler esta trilogia, ver e rever os factos que construiram o século XX e deixarmo-nos embalar por esta prosa escorreita e contagiante.
Eu, por mim, vou relê-los mais uma vez. Por puro prazer!

Pérolas


Num exame de língua portuguesa no Brasil (mas podia ser cá, não?)

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Tintin por Bilal


Também Enki Bilal, um dos expoentes mais altos e mais aclamados da 9ª arte contemporânea, redesenhou Tintin à sua maneira. Este "francês" nascido em Belgrado em 1951, é dono de um traço forte e, por vezes, perturbante, longe, portanto, da linha clara característica de Hergé.
As histórias que desenhou e escreveu são, por norma, de uma dureza fria, mas ao mesmo tempo cativante. Também este seu Tintin o é, não deixando, contudo, de ser uma imagem diferente e atraente de um herói que, originalmente, vive sem sombras.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

24


E hoje é quarta feira...

Tintin noutras páginas


Os personagens criados por Hergé nas páginas das Aventuras de Tintin, têm sido alvo, ao longo dos anos, de muitas homenagens, pastiches, adulterações e reproduções, mais ou menos bem feitas, com as melhores, ou as menos boas, intenções. Desde outros famosos e conceituados autores de Banda Desenhada, até aos amadores que tentam dar a sua própria visão do fenómeno.
De entre os primeiros quero destacar aqui Albert Uderzo, co-autor de uma das mais populares séries do mundo dos quadradinhos, Astérix. Também ele homenageou as Aventuras de Tintin num dos álbuns mais marcantes do pequeno gaulês, Astérix e os Belgas de 1979, que para além de ser uma excelente obra de banda desenhada, foi o último trabalho realizado em parceria com René Goscinny, entretanto falecido. Aqui os antepassados dos Dupondt surgem na plenitude das suas "faculdades", mostrando-nos que os seus descendentes têm bem a quem sair!!

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

11s de Setembro


Hoje é dia 11 de Setembro e nunca é demais afirmar o quão horrível se passou em Nova Iorque há 5 anos atrás. Tal como nunca é demais relembrar todas as atrocidades que acontecem no Iraque, no Afeganistão, no Líbano, em Israel e em todos os lugares do mundo onde se perdem vidas humanas de forma gratuita e inútil!