sábado, 26 de abril de 2014
Gabo
Muitos anos depois, dianta do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
CAMPEÕES
O grito surgia em uníssono, como se de uma só voz se
tratasse e não as daqueles milhares de gargantas de onde saia.
Sentia-se uma espécie de alegria, quase uma euforia e embora
todos eles soubessem que duraria apenas breves minutos, todos se sentiam felizes
por poderem gritar a uma só voz e ver que o estádio da Luz se avermelhava
outra vez.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
adrian mole
Adrian Mole, a mais surreal toupeira que alguma vez conheci, ficou orfão.
Serão sempre das páginas mais divertidas que me foram dadas a ler. Vou começar a relê-los hoje mesmo. Obrigado Sue, até sempre...
Serão sempre das páginas mais divertidas que me foram dadas a ler. Vou começar a relê-los hoje mesmo. Obrigado Sue, até sempre...
quinta-feira, 10 de abril de 2014
azuis
Azul, azul a perder de vista, ou então não, só até onde a
vista alcança. Aqui e ali almofadas, ou o que parecem ser almofadas, também
podem ser pufs, ou sofás, ou colchões
fofinhos. Brancos. Imensamente brancos. De vez em quando solta-se um pingo de
água desses sofás, ou colchões, ou almofadas.
O ar que os sustêm é leve, mas igualmente forte, porque os
sustêm, porque os mantêm assim, brancos, fofinhos. Às vezes o ar transforma-se
e sopra forte, mas nem assim assusta, não aqui neste lugar, talvez noutros, mas
aqui não, porque aqui nunca passa disso mesmo, uma leve brisa, aprazível,
prazenteira, que vai transportando estes colchões, ou almofadas, ou sofás,
branquinhos, por esta imensidão de azul, deixando cair uma ou outra gota de uma
água transparente que torna o azul em muitas outras cores, aquelas de que são
feitos os arco-íris.
terça-feira, 1 de abril de 2014
a cor do vento
Vejo o vento que sopra agora. Não, não é impossível ver o
vento, é só abrir os olhos e ver a cor que nos traz e que nos entra pela mente
até que a nossa visão fique apenas e só marcada pela cor do vento e pelas suas
tonalidades, que vão da leve brisa ao vendaval. Que vão do azul água ao mais
berrante dos verdes.
Por isso abro bem os olhos, nem pestanejo sequer,
mantenho-os só abertos e direcciono-me ao sabor do vento, até que nos meus
olhos nada mais haja que a sua cor.
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