quinta-feira, 16 de julho de 2009

Trilogia Millennium


Nas minhas, insuficientes, deambulações pelas livrarias já tinha visto estas capas. Reparei nos títulos e nas fotos que as ilustram. Não me causaram nenhuma espécie de atracção. Pensei que seriam mais uns livros daqueles que hoje abundam por aí, de historietas com muito pouco sumo, destinadas a agradar a quem não procura nos livros mais do que um sucedâneo para vidas isentas de emoção, cheias de trivialidades, que pouco acrescentam ao verdadeiro gozo que um verdadeiro livro pode e deve causar.
Imbuído deste preconceito nem lhes peguei.

Há poucos dias, num jornal de grande tiragem e aparente responsabilidade, li um breve artigo sobre o último destes títulos e a minha curiosidade ficou aguçada, quer por aquilo que lá estava escrito, quer por quem o tinha escrito.
Ontem peguei nos livros, folheei-os, remirei-os de alto a baixo e pu-los debaixo do braço. Ao fim da tarde comecei pelo primeiro, que é sempre uma boa forma de começar. Quando dei por mim já ia lançado sem vontade de parar.
Tenho ainda muitas páginas pela frente, mas já dei por muito bem empregue o pouco tempo que lhes dediquei. Mais uma vez o preconceito que habita em cada um de nós foi desmentido e mais uma vez a velha máxima não julgues um livro pela capa foi muito bem empregue.
A leitura vai seguir em ritmo de cruzeiro e com prazer garantido.

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