sexta-feira, 10 de julho de 2009

O pequeno Ávila


Estava ali tão escondido que era difícil dar com ele. Eu vi-o algumas vezes, sempre por fora, nunca cheguei a lá entrar. Era um como que um irmão mais pequeno de outros, duma família a que chamaram Medeia. Passava alguns daqueles filmes que levavam uma chancela de bom tom, filmes de qualidade. Talvez por isso tenha sido um pouco marginal, talvez por isso tenha ficado sempre numa espécie de penumbra, como acontece, aliás, nesta cidade onde as coisas fora do comum não são bem vistas; muitas vezes não chegam sequer a ser vistas.
A certa altura o Ávila passou ciclos, daqueles que só alguns, poucos, gostam de ver e rever, mas que ainda conseguem fazer a diferença nesta cada vez maior indiferença que vamos vivendo. Não sei se ainda perdura, creio que não. É esse, infelizmente, o caminho que teimosamente vamos percorrendo.
Bom fim de semana!

2 comentários:

DoCeu disse...

Não, Xiquinho, o espaço está por conta de uma seita religiosa, já há tempo... :(

Bom fds

Pan disse...

Obrigado pela informação Céu.
Desta forma as coisas boas vão sendo mandadas prós diabos...
Será que temos que "aseitar" isto?

Bom fds