sexta-feira, 17 de julho de 2009
A Barraca de Santos
Apesar do deserto que se abre em Lisboa durante a noite, zonas há em que se concentram grandes magotes de pessoas, sobretudo jovens, ávidas de emoções mais ou menos fortes, à procura de diversões mais ou menos diversificadas mas que, sobretudo, se vão resumindo à procura de locais para dançar, ou, na maioria dos casos, de locais para beber. Assim sucede no Bairro Alto, no Cais do Sodré, nas Docas ou na zona de Santos, onde uma fauna predominantemente imberbe, vai rondando os locais onde a noite vai embriagando os sentidos.
Por aí fica esta sala, que um dia se chamou Cinearte e era um cinema. Hoje já não é! Felizmente alguém lhe tomou as rédeas e fez daquele lugar uma outra montra de culturas.
As artes cénicas assentaram arraiais, a Barraca fez dela o seu poiso. Há alguns anos também ali se faziam uma espécie de performances musicais/humorísticas que tiveram um período de grande sucesso.
No meio das bebedeiras juvenis, no interior de um deserto nocturno em que esta cidade se vem tornando, é bom saber que nalgumas das salas escuras de outrora, a luzes ainda se acendem para as artes.
Bom fim de semana!
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