segunda-feira, 29 de junho de 2009
Tentativas
Às vezes a cabeça começa a fervilhar, parece que vão sair ideias em catadupa. Pego logo na caneta, ou apresso-me a pôr o teclado mesmo à mão. E penso para comigo, naquela excitação que antecede a concretização de uma inspiração súbita, está quase… hoje vai sair uma coisa de jeito. Então escrevo a primeira palavra, olho-a e volto a olhá-la, à espera que a segunda e a terceira lhe sucedam rapidamente e formem uma frase certeira, daquelas que me conseguem deixar vaidoso, pensando, desta vez acertei!
E, se o momento for bom, lá consigo escrevinhar mais umas quantas palavras, adorná-las de algum sentido, nem que seja só para mim, e acabar um parágrafo, ou dois, com alguma sorte, três. Paro então, leio de cima a baixo, releio, troco uma palavra, uma vírgula, um acento e pronto, já está!
O problema surge no momento seguinte.
O que a inspiração fervilhante me trouxe não foi a maravilha esperada.
Foi apenas um espécie de estrebucho, um desfilar de palavras pouco cheias, enfim, um laivo de inspiraçãozinha, que mais não deu que uma espécie de textinho.
De qualquer forma continuo a insistir.
Um dia destes, ainda sai qualquer coisa de jeito…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário