segunda-feira, 15 de junho de 2009
histórias de Rosa Branca
IV
Rosa Branca pode ficar nas cercanias da serra, ali onde o sol se esconde e onde os invernos gostam de trazer os flocos, tornando as paisagens mais próximas da perfeição branca.
Ou pode ficar naquela planura cor de cobre, pontuada por pequenas vírgulas verdes, que mal se vislumbram quando o sol, inclemente, nos olha em todo o seu esplendor.
Também pode ficar nas fronteiras da cidade, nos arrabaldes hortícolas que, ao longo dos tempos, correram as longas madrugadas para que nada faltasse à urbe.
Ou pode ser apenas ali, naquele sítio onde todas estas imagens se fundem, onde as várias paisagens ganham vida própria e a transformam num lugar único. Naquele que só os seus habitantes conhecem, naquele em que só aos iniciados é permitido entrar.
Rosa Branca fica mesmo aí, no fim desse caminho, que mais não é que o inicio de um outro…
(continuará)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário