quinta-feira, 28 de maio de 2009
Supercalifragili...
Descia lentamente dos céus, agarrando firmemente o seu guarda-chuva.
Trazia um sorriso aberto, repleto de certezas.
À sua volta as crianças regozijaram.
Abriu os braços e levou-as consigo, ao longo de um sonho bom, onde o irreal se tornava palpável.
Os risos eram sonoros, coloridos, supercalifragili!
Os objectos mudaram de lugar, as nuvens desceram e as árvores subiram, o próprio sol lhes assobiou aos ouvidos.
Os dias não queriam passar, a noite nunca chegava e as brincadeiras nunca cansavam.
Como todas as imaginações, esta dura o tempo dum fósforo; torna-se fugaz, rápida e inevitavelmente finita.
Pelo menos até que outro guarda-chuva desça dos céus e as leve pelo vento dentro, soltando os sorrisos que nelas habitam.
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