- Quando te emocionas choras? – Perguntou ela
É verdade, quando me emociono choro, pensou antes de responder.
Sinto uma onda de doçura, de arrependimento, mesmo quando nada fiz. Uma carga de enorme injustiça que paira sobre mim, mas também uma plenitude que não me deixa dúvidas. Uma espécie de vingança por aquilo que o mundo não me deixa fazer, mas que uma justiça incógnita se encarrega de levar a cabo. Uma impotência que me ata as mãos, mas também uma liberdade que me dá asas …
- Choro – respondeu ele
- Porque te sentes pequeno, mas ao mesmo tempo enorme? – Voltou a perguntar
- Sim, porque me sinto amargo, mas ao mesmo tempo doce…
Sem comentários:
Enviar um comentário