- Deixa-me espreitar – pediu ele, esboçando um sorriso inocente.
Numa inocência planeada, perfeitamente culpada, pensada, criada a priori, das piores, das que são tidas como certas.
Ela sorriu também.
- E porque queres espreitar?
Para essa já ele tinha engatilhado resposta pronta, infalível.
-Porque sou um pequeno malandrete, mas quero tornar-me no rei do castelo...
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