O cavalo sua fortemente, o cavaleiro também. Param o cavalo
e o cavaleiro. O cavaleiro salta para o chão e corre para o castelo. Abre as
portas e olha para todos os lados. O castelo é enorme, centenas de portas e
janelas, de espelhos e candelabros, de tapetes espalhados pelas salas, de
escadarias e becos sem saída. Ele corre pelas suas infindáveis salas e
procura-a por todo o lado, sabe que ela ali está, mas não sabe onde, naquele
labirinto interminável de lugares que, afinal, ele não conhece tão bem como
pensava.
De repente ouve-lhe o sorriso, aquele som inconfundível que
só pode sair dela. Vira-se, já com a certeza de que ela está atrás de si.
Quando se olham tudo se desvanece e agora sim, já podem adormecer em paz…
1 comentário:
E ele estava de armadura, ou não?
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