É disto que eu tenho receio quando se fala dos livros do futuro. Que as bibliotecas fiquem vazias, que as lombadas deixem de existir, que o prazer de folhear seja arredado dos hábitos, que o simples vislumbre de um livro de papel se torne numa miragem e que o cheiro a mofo seja substituido pela ausência de cheiro.
No fundo, que a vida e o sangue sejam substituidos pela perfeição fria e indiferente.
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