A cidade é muito grande. Tanta gente. Tanto ruído. Tanta luz. Tanta velocidade.
E, no entanto, onde estão as pessoas? Aquelas que sabem rir, sonhar, viver?
Quero parar e ver, ver para além do efémero. Daquilo que passa sem se notar. Daquilo que se apressa sem saber parar. Daquilo que corre sem querer viver.
Olhar e ver. Conhecer os olhos e sorrir por conhecer.
A cidade é enorme. A multidão nunca pára. O barulho torna-se ensurdecedor. A rapidez é rainha.
E quando a noite vem. Onde cai toda esta gente? Todo este frenesim, toda a loucura que se vai empilhando a cada dia.
Perguntamos por eles? Ou deixamo-los simplesmente desaparecer?
Há por aí alguém?
…alguém…
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