quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Miguel Guilherme


No passado domingo, quando assistia a mais um episódio da excelente série Conta-me Como Foi, confirmei a minha ideia de que Miguel Guilherme é um dos grandes actores da actualidade, senão mesmo da história da representação em Portugal. Tenho-o acompanhado, mais ou menos, ao longo das suas aparições sobretudo em televisão e no cinema, mas também, embora menos, em teatro. Desde os seus inícios na Comuna, a sua passagem pela Cornucópia e pelos outros palcos, a sua participação em vários filmes de quase todos os grandes realizadores nacionais, passando pelas suas colaborações com Herman José, os vários anúncios televisivos e radiofónicos, contando também com o magnífico programa que passa na Antena 1 História Devida, em que interpreta com mestria os textos que lhe são enviados e, mais recentemente a soberba figura que compôs para a séria Bocage, fazem dele uma figura ímpar no panorama desta tão exigente arte de dar vida real a personagens ficcionais. E, actualmente, como António Lopes, Miguel Guilherme dá-nos mais um excelente "boneco", com quem, muitos de nós, identificamos o nosso pai, o nosso avô, ou mesmo nós próprios há uns anos, poucos, atrás.

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