quarta-feira, 13 de junho de 2012

Um desabafo pela crise


Irritam-me tanto estes senhores que mandam, ou julgam mandar, irritam-me tanto estes senhores que fazem campanhas de descontos de 50%, ou aqueles que dizem que temos que baixar os salários, ou outros que fazem avaliações de como o país se porta e sobretudo aqueles que ficam contentinhos por obterem bons resultados e depois dizem que a Europa está contente connosco! Porra, que merda de país é este que se deixa subjugar desta maneira?

Não tivemos um 25 de Abril? Não conseguimos correr com uns senhores que não nos deixavam respirar? Como foi que nos deixamos levar por outros tantos que, apesar dos sorrisos, ainda são piores que os anteriores?

Esses senhores, ou, melhor dizendo, essa corja maquiavélica e ultrajante, continua a baixar a cabeça a uma Europa feudalista e a lançar os lobos contra o seu próprio povo, que, como bem-educado que é, se deixa levar por um conjunto enorme de mentiras que já não precisam de ser dissimuladas porque todos os dias, todos nós, nos apercebemos que a corja continua a engordar e ainda por cima se ri na nossa cara. Estou farto e irritado por ver que Isaltinos ou Felgueiras se escapam com sorrisos irónicos e filhos da puta, ou como Borges e Relvas se atrevem a dizer que ganhamos demasiado dinheiro, ou como tantos outros cabrões vão fugindo aos impostos e arraia que se lixe.

Não tenho soluções para esta tão propalada crise, mas creio que se nos tronássemos todos uma espécie de justiceiros sem lei e dessemos um verdadeiro arraial de porrada neste senhores que julgam mandar em nós, as coisas tomariam outro caminho, senão mais desafogado, pelo menos mais justo. Ficaríamos na mesma pobres e humildes, mas o sorriso que nos veriam na cara era de uma satisfação plena. A de que todos estes cabrões que nos fodem o dia-a-dia estariam a fazer a tijolo e não a rir nas nossas costas.

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