(Lembro-me então que o Manel
era a tasca onde
comprava os rebuçados que vinham embrulhados nos bonecos da bola. Ou que o Duarte era a mercearia ali ao lado. Ou que
o Alto era o pequeno jardim em
frente à escola. Ou tantas outras palavras que têm o seu significado próprio,
mas que, para alguém em particular, assumem uma outra significação, um outro
conceito, ou outra lembrança, a de uma palavra que se colou à memória e que, para
sempre, trará de volta cheiros, sons, regozijos até! Porque é essa a cola dos
dias, aquela que nos mantém vivos e nos dá consistência!)
1 comentário:
Bonito.
(Há palavras partilhadas que se tornam códigos e chaves para abrir portas comuns)
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