sexta-feira, 6 de junho de 2008

A cidade do sexo?


Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte, tipificam as mulheres…
Pelo menos algumas mulheres…
Quer dizer, aquilo que algumas mulheres desejariam ser…
No mínimo algumas mulheres norte-americanas… nova iorquinas…
O facto é que O Sexo e a Cidade – a série – foi um êxito! E tão grande que O FILME acaba de estrear.
As mulheres emancipadas, pós emancipadas, pré emancipadas, poderão dever, ou pelo menos agradecer, alguma coisa a estas anti-heroínas pós modernas. De facto, o que ali se passa, tudo aquilo que comentam, falam e fazem, é sublinhado pelas atitudes perfeitamente legitimadas por uma independência notável. Mas, por outro lado, as histórias, de amor, de ciúme, de desespero, de ódio, de alegria, do corriqueiro, continuam, na sua essência, a ser muito similares ao que já eram dantes e, provavelmente, aquilo que serão no futuro. Porque se trata de pessoas, das suas relações. De mulheres, mas também de homens, dos seus desejos, ansiedades, medos, vitórias, dos seus dias e noites, da vida afinal. E isso tanto pode ser assim em Nova Iorque, como em Lisboa, como em Pequim. É óbvio que, na prática, o que se passa é que as diferentes culturas, apesar da crescente globalização, adequam a realidade aos seus próprios princípios, mas o que está lá por dentro será, porventura, o mesmo.
Estas 4 senhoras mostram, no fundo, aquilo que poderiam mostrar tantas outras, de forma divertida é verdade, de forma a acreditarmos que é mesmo assim, de forma a que quem as vê se deixa contagiar. Eu gostei da série, se bem que me irritassem algumas atitudes, mas sendo homem o preconceito, mesmo que não evidente, está sempre presente. E, se mais não houvesse, sempre são alguns momentos bem passados na companhia de gente bem disposta!

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