quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Gaudí, o mágico!


Já por aqui fiz referência a artes e a artistas que, na sua busca pela perfeição, objectivo último (e primeiro) para quem, de facto, se deve considerar artista, conseguem momentos únicos de inspiração, traduzidos em obras que nos conseguem elevar a sensações e emoções supremas de uma brutal e quase chocante estupefacção. Falo de obras a que, usualmente, chamamos primas e que nos presenteiam com sons, com olhares, com todos os sentidos sentidamente abertos e despertos, de forma singular, irrepetível.
Também a arquitectura, ou melhor, a plasticidade artística que alguns arquitectos conseguem imaginar e produzir, estão entre esses momentos artísticos únicos. Há cerca de 130 anos atrás, um arquitecto em inicio de carreira, lançava as suas ideias para as estrelas e com base na natureza que tanto admirava e numa mente vestida de histórias fantásticas, começou a criar aquilo que, ainda hoje, pode e deve ser considerado como um dos mais brilhantes, ofuscantes, fantasticamente surpreendentes, caminhos na história da arquitectura, das artes e do fascínio.
Antoni Gaudí ainda consegue, quase 82 anos após a sua morte, manter-nos quedos, mudos, em deslumbramento total perante as suas criações.
Exemplos como as Casas Batlló e Milla, o Parque Guell ou a enigmática Catedral da Sagrada Família, fazem com que admiremos a sua fantástica sabedoria e sejamos levados a acreditar que, se tal é possível, este homem foi, realmente, tocado pela mão de Deus.
Ou das fadas!

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